Segundo Jean-Paul Sarte, em sua teoria sobre "Acomodação Social", existe assuntos silenciados socialmente. Pode-se relacionar tal premissa ao contexto do acesso precário da população brasileira à saúde. Nesse sentido, é preciso que estratégia sejam aplicadas para alterar essa situação, que possui como causas ritmo de vida acelerado e negligência governamental.
A princípio, conforme descrito pela jornalista Eliane Brum, no texto "Exaustos, correndo e dopados", a sociedade encontre-se em um momento no qual precisa produzir o tempo todo "24 horas por dia 7 dias por semana". Assim, pelo fato deste ritmo de vida acelerado, grande parte da sociedade não dá devido importância a precariedade da Saúde. Essa constatação pode ser feita, visto que muitos vivem em bolhas sociais elitistas, nem imaginam a desigualdade nem se importam com o acesso precário à saúde, devido o falta de estudos e informações sobre. Consequentemente, a população está mais vulnerável a contrair doenças.
Outrossim, nota-se que - na sociedade hodierna - existe negligência governamental em relação à precariedade à saúde. Nesse sentido, no livro "O Cidadão de papel", verifica-se a materialização de que os direitos previstos na constituição cidadão 1988 não são garantidos a todos os brasileiros na prática. Esse fato é demonstrado mediante a não disponibilização de verbas para melhoria dos hospitais e postos de saúde públicos em prol de uma saúde de qualidade para pessoas que necessitam, comprando por exemplo materiais necessários. Logo, mazelas são geradas, tais quais a baixa qualidade de vida onde há uma superlotação de hospitais.
Portanto, o Estado, quanto garantido do bem-estar Social, deve realizar projetos educativos, por meio de palestras e simpósios abordando o acesso precário a saúde. Tal ação tem a finalidade de remediar não somente o ritmo de vida acelerado, assim como a negligência governamental, para que esse problema seja resolvido. Por fim, será possível concretizar a ideia sobre a "Acomodação Social" de Jean-Paul Sarte.