- 09 Out 2023, 14:55
#122657
"Ordem e progresso", os dizeres da bandeira brasileira mostram-se contrários ao cenário vigente, devido ao apagamento da cultura afrodescendente e o mito da democracia racial. Sob esta óptica, esse impasse encontra justificativa na postura negligente do poder público e da sociedade, em detrimento a omissão na participação de pessoas negras no desenvolvimento do país. Com efeito, atuam como um desafio no conhecimento já deficiente acerca do tema, e no rompimento do racismo estrutural.
Nesse sentido, a ausência de esforços governamentais voltados ao conhecimento da cultura afrodescendente, limita o aprendizado dos cidadãos acerca da sua história, visto que essa intempérie não se trata de um fato hodierno. Essa lógica é comprovada, pela miscigenação compulsória pelos portugueses, que obrigou aproximadamente 4 milhões de africanos, até a abolição da escravatura em 1888, à abdicarem da sua língua e dos seus costumes por um regime de escravidão, fortalecendo a economia da metrópole e sendo excluídos os feitos e esforço dos livros de história. Dessa forma, a negligência estatal pelo conhecimento nacional fomenta a ausência de representatividade do público nos livros.
Além disso, outro desafio para os indivíduos pertencentes a parcela da população brasileira que de identifica como pessoas de cor, é o racismo estrutural. Nesse contexto, de modo latente a sociedade marginaliza desde o período colonial os negros, enraizando práticas discriminatórias cotidianas que invisibiliza os efeitos negativos a longo prazo. Esses fatos são justificadas pela filósofa Hanna Arendt, no conceito da banalidade do mal, é um mal que virou comum de ser praticado. Por conseguinte, a perpetuação das atividades discriminatórias favorece omissão de representantes em cargos com visibilidade como na mídia e política.
Portanto, é necessário mitigar os desafios supracitados. Para isso, cabe ao Ministério da Cidadania e do Desenvolvimento- órgão responsável por garantir articulações de promoção e proteção aos direitos humano- o dever buscar conhecimentos acerca da ancestralidade do povo brasileiro, que devido ao período colonial descendeu gerações que não conhece sua ancestralidade, para que possam educar as novas gerações em ideais de equidade e podendo ter mais representatividade em todas as instâncias sociais.
Nesse sentido, a ausência de esforços governamentais voltados ao conhecimento da cultura afrodescendente, limita o aprendizado dos cidadãos acerca da sua história, visto que essa intempérie não se trata de um fato hodierno. Essa lógica é comprovada, pela miscigenação compulsória pelos portugueses, que obrigou aproximadamente 4 milhões de africanos, até a abolição da escravatura em 1888, à abdicarem da sua língua e dos seus costumes por um regime de escravidão, fortalecendo a economia da metrópole e sendo excluídos os feitos e esforço dos livros de história. Dessa forma, a negligência estatal pelo conhecimento nacional fomenta a ausência de representatividade do público nos livros.
Além disso, outro desafio para os indivíduos pertencentes a parcela da população brasileira que de identifica como pessoas de cor, é o racismo estrutural. Nesse contexto, de modo latente a sociedade marginaliza desde o período colonial os negros, enraizando práticas discriminatórias cotidianas que invisibiliza os efeitos negativos a longo prazo. Esses fatos são justificadas pela filósofa Hanna Arendt, no conceito da banalidade do mal, é um mal que virou comum de ser praticado. Por conseguinte, a perpetuação das atividades discriminatórias favorece omissão de representantes em cargos com visibilidade como na mídia e política.
Portanto, é necessário mitigar os desafios supracitados. Para isso, cabe ao Ministério da Cidadania e do Desenvolvimento- órgão responsável por garantir articulações de promoção e proteção aos direitos humano- o dever buscar conhecimentos acerca da ancestralidade do povo brasileiro, que devido ao período colonial descendeu gerações que não conhece sua ancestralidade, para que possam educar as novas gerações em ideais de equidade e podendo ter mais representatividade em todas as instâncias sociais.