Desde a escravidão, foi criada uma crença acerca da superioridade europeia sobre os povos africanos, a qual foi reforçada por psiseudo ciências no Imperalismo. Por conta disso, a população negra teve suas religiões, hábitos e heróis tratados como insignificantes e apagados, por meio da catequização e intolerância dos donos de engenho. Assim, proporcionando uma série de desafios a serem superados no Brasil para a valorização da cultura afro, sendo os dois principais: a falta de voz e o apagamento histórico de figuras pretas.

Em primeira análise, percebe-se a concentração de negros e pardos morando em comunidades e não tendo boas condições financeiras. A escritora D'Jamila Ribeiro mencionou: "Como negra, não quero ser objeto de estudo, mas sim sujeito da pesquisa", a citação mostra a situação de falta de lugar de fala dos afrodescendentes dentro da sociedade, que colocando-se no contexto brasileiro, vem da baixa renda das familias pretas e seu negligenciamento desde a criação da Lei Aurea, o qual obrigou grande parte a se afastar dos centros e roubar para sobreviver. Assim, a falta de opinião exposta dessa parte da sociedade afeta o desenvolvimento da valorização da cultura de seus ancestrais.

Ademais, houve muitos apagamento de figuras históricas afrodescendentes ao passar dos anos, além de muitas não serem mencionadas nos livros como negras. Nesse contexto, temos o escritor do Simbolismo Cruz e Souza, o qual além de ter maior sucesso no exterior, por conta do seu tom de pele, não é citado como um ator afro, o qual sofreu preconceitos, em matérias de estudo, o que é de extrema importância como exemplo para crianças pretas. Logo, percebe-se que essa exclusão afeta não só a valorização das heranças e pontos de vista do poeta, como também impede alguns jovens de se enchergarem nessa profissão.

Portanto, é de responsabilidade do Ministério da Educação promover o ensino da cultura dos ancestrais africanos, por meio da literatura obrigatória e feiras de humanas e linguagens, e modificar os livros didáticos, os quais precisam dar enfase a esse apagamento e contar as histórias esquecidas. Além das Instituições de ensino promoverem palestras com ex-alunos negros e contarem com suas opiniões pata melhorar o ensino. Assim, tornando possível uma valorização dessa rica herança e dando aos jovens inspirações, que superaram as dificuldades do preconceito e local de fala para tornar o Brasil melhor.