O filósofo grego Aristóteles afirmava que a política existe para garantir o bem comum. Entretanto, no Brasil atual, observa-se que o audiovisual como espelho e modelador da identidade cultural do povo brasileiro persiste como um grave entrave á consolidação de uma sociedade justa e igualitária. Esse cenário é impulsionado por fatores como o audiovisual reflete a diversidade cultural brasileira, servindo como um espelho que mostra as múltiplas faces do Brasil, ela também atua como agente modelador da identidade cultural ao influenciar a formação do povo brasileiro.
Em primeiro lugar, destaca-se o espelho que mostra as múltiplas faces do Brasil como um dos principais agravantes da problemática. A ausência das ações eficazes por parte das autoridades ou a negligência da população contribuem diretamente para a perpetuação do problema. Um exemplo claro disso é que ele celebra a diversidade social, geográfica e cultural do Brasil, que evidência o despreparo do Estado ou na sociedade cívil para lidar com o tema de maneira eficiente.
Além disso, o audiovisual também atua promovendo a valorização das culturas periféricas, populares e regionalidades também precisa ser considerada. A filosofa alemã Hannah Arendt, em sua teoria da "banalidade do mal", afirma que o mal se torna comum quando as pessoas se acostumam com a injustiça. Essa forma se aplica como mutos brasileiros encaram o audiovisual, tratando-o com a indiferença ou desinformação. Isso reforma a naturalização do problema e dificulta mudanças estruturais.
Diante disso, é fundamental que o poder público atue de maneira mais afetiva. O Ministério da Cidadania, em parceria com o Ministério da Educação, deve desenvolver campanhas de conscientização e educação sobre o audiovisual, promovendo justiça social e respeito á dignidade humana. E avançar rumo a uma sociedade mais equilibrada.