- 05 Jun 2024, 18:04
#130330
Na obra "Wall-E" é imaginada uma humanidade dependente da tecnologia desde a tenra idade. Apesar de fictícia, percebe-se - a partir de certa ótica - o produto cinematográfico como um recorte da realidade hodierna, haja vista a crescente participação dos aparatos tecnológicos na fase de desenvolvimento das crianças, com isso estando interligado, também, ao aumento da ansiedade nestas. Visto isso, é válido analisar o problema alicerçado na lacuna educacional e no despreparo parental.
Destaca-se, de início, a falha do sistema escolar em educar os menores a respeito do uso consciente das tecnologias digitais, tornando-os mais propensos a problemas psicológicos. Isso, pois dentro da grade curricular brasileira não existe, de fato, o ensino acerca dos cuidados essenciais para se evitar os perigos dos aparelhos eletrônicos. Cecília Meireles consigna em suas "Crônicas da educação" sobre a base que a educação representa para o pensamento crítico. Paralelo à lógica, as crianças sem um conhecimento prévio das precauções necessárias na utilização das tecnologias, muitas vezes, são levadas ao uso indiscriminado e, por conseguinte, ficam sujeitas aos males que podem ser acarretados. Logo, percebe-se o papel do ensino na causa.
Ademais, a ansiedade infantil se justifica pela falta de aptidão apresentada pelos pais e responsáveis em conciliar a tecnologia com a criação dos menores. Na série "Black Mirror" é representada uma família onde ocorre a substituição de um ente por uma inteligência artificial. Nessa trama percebe-se uma crítica aos relacionamentos familiares atuais, em que, frequentemente, ao invés da tecnologia ser usada para estreitar a ligação "pai e filho", ela tenta cumprir a função humana - tal como na série - do cuidador. Essa ausência da figura parental é, muitas vezes, responsável pelo aparecimento de distúrbios nas crianças. Então, é fulcral conscientizar pais e responsáveis sobre o manejo correto desses mecanismos.
Diante do exposto, faz-se cabível uma medida que reverta a situação. Visando a isso, o Ministério da Educação deve se responsabilizar em promover a utilização correta das tecnologias pelas crianças e seus responsáveis. O caminho para isso se daria pela ministração de reuniões com o público parental e a criação de uma disciplina específica na matriz curricular. Tal estratégia possibilitaria o objetivo de mitigar a conjuntura da ansiedade infantil.
Destaca-se, de início, a falha do sistema escolar em educar os menores a respeito do uso consciente das tecnologias digitais, tornando-os mais propensos a problemas psicológicos. Isso, pois dentro da grade curricular brasileira não existe, de fato, o ensino acerca dos cuidados essenciais para se evitar os perigos dos aparelhos eletrônicos. Cecília Meireles consigna em suas "Crônicas da educação" sobre a base que a educação representa para o pensamento crítico. Paralelo à lógica, as crianças sem um conhecimento prévio das precauções necessárias na utilização das tecnologias, muitas vezes, são levadas ao uso indiscriminado e, por conseguinte, ficam sujeitas aos males que podem ser acarretados. Logo, percebe-se o papel do ensino na causa.
Ademais, a ansiedade infantil se justifica pela falta de aptidão apresentada pelos pais e responsáveis em conciliar a tecnologia com a criação dos menores. Na série "Black Mirror" é representada uma família onde ocorre a substituição de um ente por uma inteligência artificial. Nessa trama percebe-se uma crítica aos relacionamentos familiares atuais, em que, frequentemente, ao invés da tecnologia ser usada para estreitar a ligação "pai e filho", ela tenta cumprir a função humana - tal como na série - do cuidador. Essa ausência da figura parental é, muitas vezes, responsável pelo aparecimento de distúrbios nas crianças. Então, é fulcral conscientizar pais e responsáveis sobre o manejo correto desses mecanismos.
Diante do exposto, faz-se cabível uma medida que reverta a situação. Visando a isso, o Ministério da Educação deve se responsabilizar em promover a utilização correta das tecnologias pelas crianças e seus responsáveis. O caminho para isso se daria pela ministração de reuniões com o público parental e a criação de uma disciplina específica na matriz curricular. Tal estratégia possibilitaria o objetivo de mitigar a conjuntura da ansiedade infantil.