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Por caixarosa
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O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura a todo brasileiro de idade escolar o direito de permanecer e acessar a escola. Entretanto, na prática, esse direito tem sido violado. Sendo essa uma das faces mais cruéis da desigualdade social no Brasil, a evasão escolar segue em ritmo de crescimento, consequência direta dos anos da pandemia da COVID-19. É necessária a análise desse imbróglio, haja vista sua dimensão para com a segurança e os direitos dessa população vulnerável.

Os anos de 2020 ficaram marcados pela disseminação do vírus da COVID-19, que afetou drasticamente as relações de produção, trabalho e, claro, de educação no Brasil. Nas escolas públicas, algumas atitudes foram tomadas para o acesso dos alunos às aulas: foram distribuídos tablets e banda-larga de internet para que as crianças e os adolescentes acessassem os conteúdos. Aos alunos que não receberam o tablet da escola, restava acessar as aulas pelo celular de seus tutores e às vezes tinham que dividir com irmãos e outros membros da família. Essa negligência estatal empurrou ainda mais os alunos para fora da escola que pouco interessados, pararam de assistir às aulas e realizarem as atividades.

Outrossim, a necessidade de trabalhar por parte dos alunos intensificou-se com a alta do desemprego e da desigualdade social do país. Mesmo com o auxílio governamental, os alunos permaneceram fora da sala de aula, trabalhando.

Nesse sentido, buscar diminuir a evasão escolar exigiria um esforço comum entre o Terceiro Setor, com parcerias entre ONGs e os municípios (com os poderes executivos e legislativos) para atuarem com a criação de projetos em áreas já mapeadas, que apresentem uma grande evasão escolar. Esses projetos de recreação (futebol, ballet, etc.) ocorreriam após a escola e a permanência em sala de aula seria um dos pré-requisitos. Além disso, as famílias vulneráveis iriam receber uma bolsa-auxílio, proveniente do FUNDEB, reforço financeiro para a permanência escolar. Essa união traria mais segurança e possibilidades para as crianças e adolescentes permanecerem onde devem ficar.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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