- 10 Ago 2023, 21:08
#120492
A obra Urupês, de Monteiro Lobato, retrata a vida de Jeca Tatu, personagem criado para representar o indivíduo abandonado pelo Estado às doenças e ao atraso econômico e educacional. De maneira análoga, no Brasil, infelizmente, a evasão escolar de jovens e adolescentes apresenta, a cada ano, índices gradativos, reflexo de uma sociedade onde a educação não é, muitas vezes, tratada como um agente essencial na formação dos cidadãos. Com isso, emerge um problema sério, em virtude da ineficiência governamental e da falta de conhecimento da população.
Nesse cenário, ressalta-se, de início, que a ineficácia das medidas governamentais é um fator de problema. Acerca disso, para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quando se trata de combater a evasão escolar de crianças e adolescentes brasileiros, visto que, a falta de políticas públicas que visem manter os jovens imersos na vida escolar, garantindo, aos mesmos, acesso à educação de qualidade e a um bom ambiente escolar, tem sido cada vez mais frequente, o que remete a um descaso do governo para com o problema. Assim, para tal bem-estar ser usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.
Além disso, outro fator influenciador é a ignorância da população acerca do problema. Nessa perspectiva, Djamila Ribeiro ressalta que "não podemos combater o que não tem nome" e, por isso, é preciso nomear as opressões. Ademais, grande parte da população desconhece os problemas que a evasão escolar causa na sociedade, uma vez que, pouco se é falado ou publicado a respeito desse impasse nas mídias ou redes sociais, colaborando para um baixo engajamento cívico em prol da luta por melhoras. Desta forma, é essencial que esse problema seja reconhecido para ser combatido.
Portanto, faz-se necessário uma intervenção. Para isso, o governo federal deve criar uma agenda específica para o tema, por meio da organização de fundos e projetos, a fim de reverter a inércia estatal que afeta o combate a evasão escolar no Brasil. Tal ação pode, ainda, conter consultas públicas para entender a real necessidade da população. Paralelamente, é preciso intervir na falta de conhecimento da população presente no problema. Somente assim, a obra de Monteiro Lobato pode se distanciar da realidade brasileira.
Nesse cenário, ressalta-se, de início, que a ineficácia das medidas governamentais é um fator de problema. Acerca disso, para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quando se trata de combater a evasão escolar de crianças e adolescentes brasileiros, visto que, a falta de políticas públicas que visem manter os jovens imersos na vida escolar, garantindo, aos mesmos, acesso à educação de qualidade e a um bom ambiente escolar, tem sido cada vez mais frequente, o que remete a um descaso do governo para com o problema. Assim, para tal bem-estar ser usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.
Além disso, outro fator influenciador é a ignorância da população acerca do problema. Nessa perspectiva, Djamila Ribeiro ressalta que "não podemos combater o que não tem nome" e, por isso, é preciso nomear as opressões. Ademais, grande parte da população desconhece os problemas que a evasão escolar causa na sociedade, uma vez que, pouco se é falado ou publicado a respeito desse impasse nas mídias ou redes sociais, colaborando para um baixo engajamento cívico em prol da luta por melhoras. Desta forma, é essencial que esse problema seja reconhecido para ser combatido.
Portanto, faz-se necessário uma intervenção. Para isso, o governo federal deve criar uma agenda específica para o tema, por meio da organização de fundos e projetos, a fim de reverter a inércia estatal que afeta o combate a evasão escolar no Brasil. Tal ação pode, ainda, conter consultas públicas para entender a real necessidade da população. Paralelamente, é preciso intervir na falta de conhecimento da população presente no problema. Somente assim, a obra de Monteiro Lobato pode se distanciar da realidade brasileira.