- 29 Out 2023, 21:43
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No filme "Central do Brasil", do diretor Walter Salles, a personagem principal Dora - interpretada por Fernanda Montenegro - é uma professora aposentada que escreve cartas para pessoas analfabetas em uma região onde o índice de analfabetismo na população é relativamente alto. O filme mostra como a vulnerabilidade social e econômica pode afetar diretamente a educação, tanto em termos de permanência quanto em termos de qualidade. Apesar de o filme ter sido lançado em 1999, é uma pauta que continua atual e um problema que ainda não foi completamente erradicado. Isso leva a uma série de questionamentos: Como assegurar a permanência de alunos nas escolas se eles lidam com um sistema precário e falta de apoio socioeconômico?
A evasão escolar por questões sociais e econômicas é algo que afeta milhares de crianças e adolescentes em todo o mundo, e estima-se que tenha havido um aumento significativo durante e após a pandemia de COVID-19. Analisando os dados, é possível observar essa disparidade, na qual, de 2019 - início da pandemia - até 2021 - seu auge -, houve um aumento de cerca de 171%. A pandemia teve impactos significativos na economia, o que ocasionou o aumento da pobreza no Brasil. Portanto, é possível prever a causa, somada a outros desafios que sempre estiveram presentes no ambiente escolar, como a falta de acolhimento e estímulo educacional.
É importante frisar também que é um problema que afeta em sua maioria as escolas públicas, onde é possível observar uma grande falta de investimento por parte dos órgãos governamentais. Segundo estatísticas, a evasão escolar em escolas particulares é mais baixa em comparação com as escolas públicas.
Portanto, é fundamental que um problema como esse necessite de uma mudança partindo de uma abordagem governamental. É responsabilidade do estado assegurar a permanência dos alunos nas escolas, seja por meio da implementação de políticas que tenham como finalidade o incentivo educacional, com o objetivo de tornar um ambiente seguro e acolhedor, aumentando também o interesse e a curiosidade dos alunos, assim como o auxílio financeiro para os alunos que estão em maior situação de vulnerabilidade. Assim como no artigo 5º da Constituição, todo cidadão merece o direito à educação, e o governo deve assegurar isso, proporcionando um sistema justo e equitativo.
A evasão escolar por questões sociais e econômicas é algo que afeta milhares de crianças e adolescentes em todo o mundo, e estima-se que tenha havido um aumento significativo durante e após a pandemia de COVID-19. Analisando os dados, é possível observar essa disparidade, na qual, de 2019 - início da pandemia - até 2021 - seu auge -, houve um aumento de cerca de 171%. A pandemia teve impactos significativos na economia, o que ocasionou o aumento da pobreza no Brasil. Portanto, é possível prever a causa, somada a outros desafios que sempre estiveram presentes no ambiente escolar, como a falta de acolhimento e estímulo educacional.
É importante frisar também que é um problema que afeta em sua maioria as escolas públicas, onde é possível observar uma grande falta de investimento por parte dos órgãos governamentais. Segundo estatísticas, a evasão escolar em escolas particulares é mais baixa em comparação com as escolas públicas.
Portanto, é fundamental que um problema como esse necessite de uma mudança partindo de uma abordagem governamental. É responsabilidade do estado assegurar a permanência dos alunos nas escolas, seja por meio da implementação de políticas que tenham como finalidade o incentivo educacional, com o objetivo de tornar um ambiente seguro e acolhedor, aumentando também o interesse e a curiosidade dos alunos, assim como o auxílio financeiro para os alunos que estão em maior situação de vulnerabilidade. Assim como no artigo 5º da Constituição, todo cidadão merece o direito à educação, e o governo deve assegurar isso, proporcionando um sistema justo e equitativo.