- 01 Nov 2023, 16:37
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Na obra literária "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", do autor Lima Barreto, emerge Policarpo, uma figura ultranacionalista que idealiza um "Brasil perfeito". Entretanto, fora da obra, essa idealização torna-se utópica, uma vez que o grave aumento da evasão escolar no Brasil abre margem para a marginalização de uma parcela da sociedade verde-amarela. Sob essa ótica, torna-se imperioso analisar duas causas dessa problemática: a negligência estatal e a estratificação social.
Em primeira análise, é fulcral pontuar que a carência de promoção que visem mitigar o avanço da evasão escolar no Brasil é fruto de uma baixa atuação dos setores governamentais. Segundo o pensador Thomas Robbes, é dever do Estado garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Nesse sentido, a falta de investimentos nos setores sociais — como a educação —, decorre de uma negligência estatal em buscar a garantia dos direitos fundamentais para todas as parcelas da sociedade, causando uma marginalização dos mais carentes, uma vez que são os mais afetados. Isto posto, tal marginalização abre margem para uma divisão social que cresce exponencialmente, visto que o pobre — ao ser marginalizado no que tange ao acesso educacional — fica mais pobre, e o rico, mais rico. Dessa forma, faz-se mister a reformulação desse quadro urgentemente, a fim de garantir os direitos fundamentais para todos — de forma igualitária.
Ademais, é imperioso ressaltar a desigualdade social como um impulsionador da problemática. Nesse viés, Simone de Beauvoir — expoente filósofa francesa — disserta que existe um apagamento crônico das minorias, tornadas irrelevantes no cotidiano. Diante tal exposto, o apagamento crônico dos mais pobres fica evidente no Brasil, visto que dados do IBGE mostram que a evasão escolar se mostra mais recorrente em famílias mais pobres. Nesse contexto, é válido afirmar que, no Brasil, há um distanciamento evidente dos mais carentes das instituições educacionais, uma vez que a desigualdade social reverbera não só na qualidade de vida dessas pessoas, mas, também, na dificuldade em estar presente nas escolas, visto que o assistencialismo público também é um agente inerte. Nesse sentido, é visível que a chaga elencada possui muitos entraves, que necessitam de um olhar crítico.
Portanto, faz-se necessária uma intervenção efetiva para mitigar os efeitos da problemática em questão. Dessarte, é dever do Governo Federal, órgão de maior poder administrativo, em conjunto com o Ministério da Educação, promover ações de integração e reintegração dos afastados nas instituições de educacionais. Para isso, é necessário realizar inovações das escolas, com criações de novas matérias na grade curricular para o incentivo escolar e a implementação de um ensino integral, a fim de instigar os jovens a se interessarem em continuar a aprender e ingressarem no ensino superior. Também é dever do Estado, garantir melhor qualidade de transporte e moradia, para que os mais carentes tenham a possibilidade de ingressarem nas escolas. Tais ações, visam garantir a manutenção dos jovens na educação e a plena cidadania de todos os setores sociais. Assim, o "Brasil perfeito" de Policarpo poderá caminhar ao pleno progresso.
Em primeira análise, é fulcral pontuar que a carência de promoção que visem mitigar o avanço da evasão escolar no Brasil é fruto de uma baixa atuação dos setores governamentais. Segundo o pensador Thomas Robbes, é dever do Estado garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Nesse sentido, a falta de investimentos nos setores sociais — como a educação —, decorre de uma negligência estatal em buscar a garantia dos direitos fundamentais para todas as parcelas da sociedade, causando uma marginalização dos mais carentes, uma vez que são os mais afetados. Isto posto, tal marginalização abre margem para uma divisão social que cresce exponencialmente, visto que o pobre — ao ser marginalizado no que tange ao acesso educacional — fica mais pobre, e o rico, mais rico. Dessa forma, faz-se mister a reformulação desse quadro urgentemente, a fim de garantir os direitos fundamentais para todos — de forma igualitária.
Ademais, é imperioso ressaltar a desigualdade social como um impulsionador da problemática. Nesse viés, Simone de Beauvoir — expoente filósofa francesa — disserta que existe um apagamento crônico das minorias, tornadas irrelevantes no cotidiano. Diante tal exposto, o apagamento crônico dos mais pobres fica evidente no Brasil, visto que dados do IBGE mostram que a evasão escolar se mostra mais recorrente em famílias mais pobres. Nesse contexto, é válido afirmar que, no Brasil, há um distanciamento evidente dos mais carentes das instituições educacionais, uma vez que a desigualdade social reverbera não só na qualidade de vida dessas pessoas, mas, também, na dificuldade em estar presente nas escolas, visto que o assistencialismo público também é um agente inerte. Nesse sentido, é visível que a chaga elencada possui muitos entraves, que necessitam de um olhar crítico.
Portanto, faz-se necessária uma intervenção efetiva para mitigar os efeitos da problemática em questão. Dessarte, é dever do Governo Federal, órgão de maior poder administrativo, em conjunto com o Ministério da Educação, promover ações de integração e reintegração dos afastados nas instituições de educacionais. Para isso, é necessário realizar inovações das escolas, com criações de novas matérias na grade curricular para o incentivo escolar e a implementação de um ensino integral, a fim de instigar os jovens a se interessarem em continuar a aprender e ingressarem no ensino superior. Também é dever do Estado, garantir melhor qualidade de transporte e moradia, para que os mais carentes tenham a possibilidade de ingressarem nas escolas. Tais ações, visam garantir a manutenção dos jovens na educação e a plena cidadania de todos os setores sociais. Assim, o "Brasil perfeito" de Policarpo poderá caminhar ao pleno progresso.