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Por esterlcb
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A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o aumento da evasão escolar, dificultando deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a evasão escolar. Nesse sentido, a falta de investimentos faz com que as comunidades desfavorecidas não tenham acesso à educação. Essa conjuntura, segunda as ideias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis como a educação, o que infelizmente é evidente no país.

Ademais, é fundamental apontar o difícil acesso a educação para comunidades precárias como impulsionador do aumento da evasão escolar no Brasil. Sobre isso, o filme "Mussum", revela o quanto a falta de estrutura familiar afeta, quando uma das personagens diz: "Burro preto tem um monte,mas preto burro já é demais". Diante de tal exposto, percebe-se que problemas socioeconômicos e a falta de suporte familiar pode causar o abandono escolar. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o governo, por intermédio de programas específicos voltados para a redução da evasão escolar, pode implementar políticas públicas que visem melhorar a qualidade do ensino, investir em programas de transporte escolar e oferecer suporte socioeconômico as famílias em estado de vulnerabilidade, a fim de diminuir o abandono escolar. Assim, se consolidará uma sociedade mais permeável, onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como suscitou John Locke.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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