- 11 Mai 2024, 18:05
#129398
O artigo 196.° da Constituição Federal de 1988, conjunto de leis mais importante do Brasil, assegura, teoricamente, o amplo e pleno direito de saúde digna e de acesso a seus sistemas públicos a todos os cidadãos do país. No entanto, essa dignidade de vida é limitada ao papel e fora da prática, uma vez que, no panorama popular, a higidez mental das pessoas é gradativamente afetada por doenças psíquicas que predominam e crescem na realidade presente, ferindo o preceito constitucional. Nesse sentido, urgem-se medidas capazes de combater a incúria governamental relacionada à saúde pública e a inépcia social que sub-representa não só o tema como também os doentes, possibilitando, enfim, a superação da questão.
Sob esse cenário, é válido ressaltar a negligência governamental com o sistema de saúde nacional como um agravante da vulnerabilidade às psicopatologias. Isso ocorre, porque, segundo a filósofa Lilia Schwatecz, há uma política de eufemismos vigente no controle, isto é, representantes políticos que tendem a minimizar os problemas sociais, independentemente da gravidade. Tal indiferença não se destoa na conjuntura da garantia de bem-estar psicológico popular, dado que se tem uma inoperância associada às necessidades econômicas e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), que, apesar de ser gratuito, não é capaz de atender a alta demanda vinda do grande número de pacientes, pois não recebe o devido suporte do Estado quanto à disponibilização de psicólogos e psiquiatras e à manutenção financeira e estrutural, o que é incumbido a tal. Assim, pela impossibilidade de tratamento, gera-se — especialmente aos vulneráveis econômicos, que dificilmente podem investir em outras alternativas medicinais — intensa complicação dos casos.
Ademais, cabe ainda analisar a inépcia da sociedade que resiste à conscientização eficiente e inferioriza os afetados pelas doenças mentais, ocasionando a segregação social destes e a tendência a mascarar suas necessidades. A música "Chained To The Rythm", interpretada pela cantora Katy Perry, discorre sobre uma postura nociva das pessoas, que se caracteriza pelo aprisionamento próprio em bolhas sociais e utopias personalizadas, de forma que elas escolhem e preferem não enxergar o problema do outro, invisibilizando, também, todas as suas carências. Nesse mesmo viés, a imobilização popular distancia a sociedade de uma conscientização comum e embasada acerca da saúde mental, fator manifestado, por exemplo, no preconceito contra a busca de apoio psiquiátrico, intitulando como "coisa para loucos" e incentivando, direta ou indiretamente, o desenvolvimento crítico de distúrbios psíquicos.
Portanto, o Ministério da Saúde, órgão responsável de agir contra ameaças à higidez dos cidadãos, deve instruir as pessoas de como lidar com casos de doenças mentais, por meio de campanhas de divulgação e de acesso ao programa "Mentalize", que atua na eficaz instrução dos participantes sobre esse tema. Além disso, deve-se criar políticas públicas, por meio da legislação ativa de incentivo fixo e adequado ao SUS em todo o país, bem como através de cursos profissionalizantes que especializem profissionais ao cargo. Tudo isso, a fim de desenvolver uma população consciente e assegurar a tal o artigo 196.°.
Sob esse cenário, é válido ressaltar a negligência governamental com o sistema de saúde nacional como um agravante da vulnerabilidade às psicopatologias. Isso ocorre, porque, segundo a filósofa Lilia Schwatecz, há uma política de eufemismos vigente no controle, isto é, representantes políticos que tendem a minimizar os problemas sociais, independentemente da gravidade. Tal indiferença não se destoa na conjuntura da garantia de bem-estar psicológico popular, dado que se tem uma inoperância associada às necessidades econômicas e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), que, apesar de ser gratuito, não é capaz de atender a alta demanda vinda do grande número de pacientes, pois não recebe o devido suporte do Estado quanto à disponibilização de psicólogos e psiquiatras e à manutenção financeira e estrutural, o que é incumbido a tal. Assim, pela impossibilidade de tratamento, gera-se — especialmente aos vulneráveis econômicos, que dificilmente podem investir em outras alternativas medicinais — intensa complicação dos casos.
Ademais, cabe ainda analisar a inépcia da sociedade que resiste à conscientização eficiente e inferioriza os afetados pelas doenças mentais, ocasionando a segregação social destes e a tendência a mascarar suas necessidades. A música "Chained To The Rythm", interpretada pela cantora Katy Perry, discorre sobre uma postura nociva das pessoas, que se caracteriza pelo aprisionamento próprio em bolhas sociais e utopias personalizadas, de forma que elas escolhem e preferem não enxergar o problema do outro, invisibilizando, também, todas as suas carências. Nesse mesmo viés, a imobilização popular distancia a sociedade de uma conscientização comum e embasada acerca da saúde mental, fator manifestado, por exemplo, no preconceito contra a busca de apoio psiquiátrico, intitulando como "coisa para loucos" e incentivando, direta ou indiretamente, o desenvolvimento crítico de distúrbios psíquicos.
Portanto, o Ministério da Saúde, órgão responsável de agir contra ameaças à higidez dos cidadãos, deve instruir as pessoas de como lidar com casos de doenças mentais, por meio de campanhas de divulgação e de acesso ao programa "Mentalize", que atua na eficaz instrução dos participantes sobre esse tema. Além disso, deve-se criar políticas públicas, por meio da legislação ativa de incentivo fixo e adequado ao SUS em todo o país, bem como através de cursos profissionalizantes que especializem profissionais ao cargo. Tudo isso, a fim de desenvolver uma população consciente e assegurar a tal o artigo 196.°.