Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, o aumento dos golpes financeiros na internet brasileira impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal, na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no golpe do WhatsApp. Segundo o G1, entre janeiro e maio de 2022 foram detectados mais de 3,4 milhões de tentativas de golpes financeiros no Brasil pela internet. Diante do exposto, as consequências disso podem ser o vazamento de informações pessoais e financeiras.
Faz-se mister, ainda, salientar o empresário como impulsionador da invasão de contas. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, as pessoas ficam desesperadas por dinheiro e acessam links que contas de bancos fakes lhes enviam e por consequências, tem seus dados roubados.
Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Estado promova palestras em escolas e universidades sobre os danos que golpes e fake news causam, com intuito do público vir a desconfiar de links com rentabilidades acima da média. Dessa forma, o Brasil poderia superar o desfalque na sociedade brasileira.