Segundo dados do Boletim Epidemiológico, houve um aumento de 64,9% das IST’s (Infecções sexualmente transmissíveis) entre jovens de 15 a 19 anos. Os adolescentes e os jovens adultos são o grupo que mais contribui para esse avanço das IST’s. Nesse contexto, existem dois fatores que não podem ser negligenciados: a falta de informação e o tabu em relação a educação sexual nas escolas.
Diante desse cenário, existe a falta de informação que ainda é um desafio a ser vencido. Isso acontece, porque, ainda há muitas dúvidas a respeito desse assunto, mesmo que no contexto atual seja mais falado, o preconceito ainda toma conta das pessoas. Nessa perspectiva, percebe-se o quanto é importante falar sobre IST’s, já que elas podem ter um impacto direto sobre a saúde – causando até a morte. Dessa forma, por não ser abordado de forma mais clara para que todos possam entender, o número de infecções irá aumentar cada vez mais.
Além disso, outro desafio a ser vencido é o tabu em relação a educação sexual nas escolas. De fato, com base nas pesquisas, é perceptível que as questões culturais, políticas e religiosas colaboram para que a educação sexual não seja um assunto fácil de ser discutido. Logo, é considerado “errado” falar com o grupo infanto-juvenil sobre sexo e sexualidade por pensarem que essa conversa levará para o caminho do ato em si, a conversa, na verdade, aborda várias questões importantes, uma delas as IST’s.
Assim, o Ministério da Saúde tem como função informar os jovens sobre o aumento das infecções nessa faixa etária, por meio de vias midiáticas. Ademais, é dever das escolas ajudar na compreensão dos alunos para se protegerem das IST’s, por meio da educação sexual nas escolas, através de palestras. Pois, somente assim, será possível mitigar as IST’s entre os jovens no Brasil.