Segundo o artigo 1º dos Direitos Humanos (DUDH), todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Contudo, nota-se que isso não é uma utopia ao se considerar que crianças e adolescentes são explorados sexualmente, retirando sua dignidade. Logo, é imprescindível destacar que mudanças sejam feitas para extinguir a negligência estatal, bem como, revigorar a ética social.
Mormente, insta salientar que a negligência governamental é uma das maiores dificuldades para combater a violência sexual infantil. Apesar disso, proteger aqueles de idade tenra é uma imposição constitucional, por intermédio do artigo 227, estabelece ser dever do Estado, da família e da sociedade protege-los. Não obstante, estas violências mostram o quão falha é a rede de proteção.
Outrossim, vale ressaltar, que deve-se fomentara ética na sociedade. Nesse viés, considera que alterações devem ser feitas no princípio cultural do país. Assim, segundo a filosofa Hanna Arendt, quando uma atitude violenta ocorre constantemente, as pessoas para de vê-las como errada. Dessa forma, é importante que medidas assistências sejam implementadas para a valorização da vida e respeito mútuo.
Infere-se, portanto, que deve-se mitigar a violência sexual infantil. Nesse aspecto, é essencial que o Estado por intermédio de leis mais céleres, possa punir aqueles que explorem as crianças, assim como, campanhas nacionais, por auxilio de ONGS promovem palestras para a conscientização da problemática. Diante disso, é indubitável considerar que somente assim será assegurado o princípio do artigo 1º da DUDH, e existirá para todos uma sociedade justa, livre e solidária, garantindo a durabilidade da dignidade do indivíduo.