- 16 Fev 2023, 14:43
#109801
O racismo é uma chaga social no Brasil. Mesmo após um século de abolição da escravatura, a população negra permanece a maioria das vezes nos espaços de prestígio. Porém, a relação de exclusão com base na cor da pele, está presente nos ambientes de trabalho, nas universidades e nos hábitos cotidianos.
A última nação ocidental a conceder liberdade aos escravos de acordo com a "lei Áurea" de 1888, o Brasil buscou construir desde então uma alta imagem de território de respeito às diferenças e de convívio social no país. A Lei Áurea no entanto, foi constituída em seu texto e não contou com qualquer ressarcimento ou política das populações que ficaram tanto tempo afastadas da cidadania, dos direitos á educação e da liberdade de ir e vir.
Se for injustificável o descaso a que acabaram relegados milhares de ex-escravizados, foi também uma persistente luta deles por uma plena liberdade. Entretanto, uma luta que ecoou em seus descendentes e que até hoje se traduz em uma batalha representativa e mais espaços de poder. Además, com a conquista bem conhecida dos brasileiros e das cotas de políticas, eles vão ligando uma mudança na feição das universidades e repartições públicas.
Conclui-se que os avanços na política de inclusão racial no Brasil, continuaram entretanto pontuais e necessitam de pressão organizada da população. E por fim, o país permanece sem uma política de Estado amplo coordenado, que ultrapasse governos e esteja presente em diferentes pastas do ministério da Justiça, com políticas mais úteis da ressolialição da sociedade carcerária, em sua maioria negra.
A última nação ocidental a conceder liberdade aos escravos de acordo com a "lei Áurea" de 1888, o Brasil buscou construir desde então uma alta imagem de território de respeito às diferenças e de convívio social no país. A Lei Áurea no entanto, foi constituída em seu texto e não contou com qualquer ressarcimento ou política das populações que ficaram tanto tempo afastadas da cidadania, dos direitos á educação e da liberdade de ir e vir.
Se for injustificável o descaso a que acabaram relegados milhares de ex-escravizados, foi também uma persistente luta deles por uma plena liberdade. Entretanto, uma luta que ecoou em seus descendentes e que até hoje se traduz em uma batalha representativa e mais espaços de poder. Además, com a conquista bem conhecida dos brasileiros e das cotas de políticas, eles vão ligando uma mudança na feição das universidades e repartições públicas.
Conclui-se que os avanços na política de inclusão racial no Brasil, continuaram entretanto pontuais e necessitam de pressão organizada da população. E por fim, o país permanece sem uma política de Estado amplo coordenado, que ultrapasse governos e esteja presente em diferentes pastas do ministério da Justiça, com políticas mais úteis da ressolialição da sociedade carcerária, em sua maioria negra.