Desde a existência da humanidade, o ser humano sempre se mostrou muito dependente do uso da água para sua sobrevivência, dependência essa que o planeta sempre deu conta de suprir. No entanto, nos dias atuais, tem-se enfrentado grandes problemas causados pela falta de água para atender à demanda populacional e como solucionar esses problemas. Para isso, é necessário saber o que são esses problemas, suas causas e consequências, para que se possa encontrar uma solução apropriada.

Ao observar os níveis de recursos hídricos de cada país, percebe-se um certo desnível de água entre muitos deles; um exemplo é a maior capacidade hídrica da maioria dos países da América em relação aos países árabes e a outros países espalhados pelo mundo. Esse fato explica, muitas vezes, a falta de desenvolvimento, principalmente econômico, dos países que sofrem com uma maior crise hídrica.

Como consequência, isso atrapalhará não só na economia, mas também na questão da saúde. Visto que a falta de água prejudica o desenvolvimento econômico desses países, é visível que eles não teriam verba para garantir uma boa qualidade de vida, que inclui boa alimentação e saneamento básico, pois ambos necessitam de água e dinheiro. A questão da falta de saneamento é tão séria quanto uma má alimentação porque muitas doenças são transmitidas através da água contaminada.

Diante dos fatos apresentados, é necessário que o Stockholm International Water Institute (SIWI), um instituto de políticas e programas orientados internacionalmente, com sede em Estocolmo, que contribui para encontrar soluções sustentáveis para a crescente crise hídrica do mundo, junto com a ONU (Organização das Nações Unidas), elaborem uma forma não só de conscientização sobre o consumo excessivo de água nos países com maiores recursos hídricos em parceria com os meios midiáticos de cada país, mas também uma forma de levar água dos países que possuem maiores recursos hídricos para aqueles que sofrem com a crise hídrica de uma maneira não prejudicial para os países doadores. Assim, será possível viver de forma mais igualitária, em que as pessoas não precisem lutar pelo que sempre foi delas por direito.