- 08 Mai 2024, 00:09
#129298
"O homem é o lobo do homem". A declaração realizada pelo filósofo inglês Thomas Hobbes, nos permite refletir sobre a atual conjuntura do uso dos cigarros eletrônicos e das bebidas alcoólicas, de modo prematuro e desmoderado, entre os jovens da nação cujo pendão é auriverde. Nesse sentido, fatores como a desconsideração dos riscos ligados a prática, em consonância com os desafios decorrentes da baixa educação em neurociência, assim como a falta de comunicação e conscientização entre população moderna, tornam-se imprescindíveis sob esta ótica, dado que estes são óbices proeminentes que dificultam a apreensão plena dessa questão.
Nessa perspectiva, acerca da lógica referente ao tema, é válido retomar o aspecto supracitado quanto à omissão dos malefícios do tabagismo e alcoolismo. A comunidade jovem é atraída pelo odor e sabor agradáveis do e-cigarro, e principalmente pela inalação ser feita por meio da vaporização ao invés da combustão de substâncias químicas. Em função disso, os usuários vêem os cigarros eletrônicos como drogas toleráveis. No entanto, os "vapes" possuem uma concentração superior de nicotina (aproximadamente 50 miligramas por mililitro) quando comparados ao cigarro branco (cerca de um miligrama por cigarro). No que concerne ao alcoolismo, pessoas que começam a beber com uma idade mais avançada, de forma moderada, tem menos chance de desenvolver problemas ligados as áreas sensíveis do cérebro. Isso ocorre por que o álcool inibe o córtex pré-frontal, área que atua nas funções cognitivas, tomada de decisões e regulamento das emoções, por exemplo. O córtex pré-frontal termina o seu desenvolvimento total, somente por volta dos 25 anos de idade, e esse é apenas um dos fatores que tornam a ingestão precoce e excessiva da substância neurotóxica extremamente preocupante.
Paralelamente ao descaso em relação aos riscos, é fundamental o debate no que se refere à baixa educação em neurociência, e a ausência de conscientização entre os indivíduos em questão. Com o fito de contrapor-se a este quadro, o influenciador Gustavo Foganoli, criou o movimento "#SemNicotina" para incentivar ele e outros jovens a parar de fumar. O influencer compartilha por meio das redes sociais a sua história com o tabagismo e os desafios do dia a dia para contornar o vício. O neurocientista Eslen Delanogare também busca informar as pessoas através de "podcasts", ele explica que o álcool pode gerar adultos impulsivos, e que a liberação de dopamina - um dos hormônios da felicidade - por meio da ingestão de nicotina pode tornar as atitudes saudáveis - que também liberam dopamina de modo não-artificial, porém em nível abaixo da expectativa de um fumante - desinteressantes.
Portanto, são essenciais medidas operantes para contribuir com o combate ao uso desmoderado de e-cigarros e bebidas alcoólicas pelos adolescentes brasileiros. Diante do exposto, é possível recordarmos da possibilidade das plataformas digitais serem utilizadas para viabilizar a problemática, servindo como vias de campanhas educativas e de conscientização. Convém que as idades entre o emissor e o receptor sejam próximas, e que a linguagem seja adaptada ao público, como é o caso do movimento iniciado por Foganoli e da didática usada por Eslen Delanogare.
Obrigada por corrigir!!!
@Kah
Nessa perspectiva, acerca da lógica referente ao tema, é válido retomar o aspecto supracitado quanto à omissão dos malefícios do tabagismo e alcoolismo. A comunidade jovem é atraída pelo odor e sabor agradáveis do e-cigarro, e principalmente pela inalação ser feita por meio da vaporização ao invés da combustão de substâncias químicas. Em função disso, os usuários vêem os cigarros eletrônicos como drogas toleráveis. No entanto, os "vapes" possuem uma concentração superior de nicotina (aproximadamente 50 miligramas por mililitro) quando comparados ao cigarro branco (cerca de um miligrama por cigarro). No que concerne ao alcoolismo, pessoas que começam a beber com uma idade mais avançada, de forma moderada, tem menos chance de desenvolver problemas ligados as áreas sensíveis do cérebro. Isso ocorre por que o álcool inibe o córtex pré-frontal, área que atua nas funções cognitivas, tomada de decisões e regulamento das emoções, por exemplo. O córtex pré-frontal termina o seu desenvolvimento total, somente por volta dos 25 anos de idade, e esse é apenas um dos fatores que tornam a ingestão precoce e excessiva da substância neurotóxica extremamente preocupante.
Paralelamente ao descaso em relação aos riscos, é fundamental o debate no que se refere à baixa educação em neurociência, e a ausência de conscientização entre os indivíduos em questão. Com o fito de contrapor-se a este quadro, o influenciador Gustavo Foganoli, criou o movimento "#SemNicotina" para incentivar ele e outros jovens a parar de fumar. O influencer compartilha por meio das redes sociais a sua história com o tabagismo e os desafios do dia a dia para contornar o vício. O neurocientista Eslen Delanogare também busca informar as pessoas através de "podcasts", ele explica que o álcool pode gerar adultos impulsivos, e que a liberação de dopamina - um dos hormônios da felicidade - por meio da ingestão de nicotina pode tornar as atitudes saudáveis - que também liberam dopamina de modo não-artificial, porém em nível abaixo da expectativa de um fumante - desinteressantes.
Portanto, são essenciais medidas operantes para contribuir com o combate ao uso desmoderado de e-cigarros e bebidas alcoólicas pelos adolescentes brasileiros. Diante do exposto, é possível recordarmos da possibilidade das plataformas digitais serem utilizadas para viabilizar a problemática, servindo como vias de campanhas educativas e de conscientização. Convém que as idades entre o emissor e o receptor sejam próximas, e que a linguagem seja adaptada ao público, como é o caso do movimento iniciado por Foganoli e da didática usada por Eslen Delanogare.
Obrigada por corrigir!!!
@Kah