- 08 Ago 2023, 07:42
#120403
A obra “ A República ”, do filósofo grego Platão, retrata uma sociedade ideal, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas. No entanto, ao analisar o contexto atual brasileiro, constata-se que a realidade é o avesso do que o filósofo defendia, uma vez que o culto ao corpo perfeito e os riscos associados ao uso de anabolizantes no Brasil apresenta desafios, os quais dificultam o plano de “ cidade bela ” defendido por Platão. Dessa maneira, esse quadro hostil é fruto tanto da passividade governamental quanto do silenciamento da mídia.
Diante desse cenário, tem-se o descaso estatal no que tange o culto ao corpo perfeito. Sobre isso, o filósofo Friedrich Hegel afirma que é função do Estado proteger seus “filhos”. Entretanto, verifica-se que tal cuidado não contempla a massa populacional devidamente, já que há uma carência de investimento em políticas públicas em relação ao uso de anabolizantes, o que demostra a falta de cuidado hegeliano. Como resultado da negligência do Estado, os atletas ficam a mercê de situações veneráveis como infarto e, assim, o problema ganha atributos específicos para continuar, o que expressa de forma lamentável o corpo social sendo desviando do plano “cidade bela” idealizado por Platão.
Além disso, vale considerar que a omissão midiática também agrava o problema. Isso ocorre, principalmente, porque, segundo o escritor George Orwell “ a mídia controla a massa ”. Nesse prisma, a afirmativa do autor confirma o papel influente da mídia no comportamento social, de tal forma que seu silêncio sobre os conceitos básicos de saúde alimenta a ignorância social ao lidar com o assunto. Em decorrência dessa carência de informação por parte da mídia, os fisiculturistas são exposto a consequências relativas ao problema, como, por exemplo, doenças como HIV e hepatite. Com isso, o assunto é deixado em segundo plano nas discussões e ações políticas ficando fadado ao apago.
Depreende-se, portanto, a necessidade de medidas para atenuar o culto ao corpo perfeito e os riscos associados ao uso de anabolizantes no Brasil. Para tanto, compete ao Estado -responsável pelo bem comum- investir na criação de novas políticas públicas, por meio de verbas governamentais com o fito de garantir uma maior assistência aos atletas e fisiculturistas e o cumprimento do hegeliano. Outrossim, cabe a Mídia -como principal veículo informacional do país- promover campanhas publicitárias, bem direcionadas por meio das redes sociais e televisivas para maior alcance popular, no intuito de informar devidamente a sociedade sobre o assunto. Feito isso, o quadro poderá ter melhorias e, de fato, aproximar-se da qualidade de vida propugnada por Platão.
Diante desse cenário, tem-se o descaso estatal no que tange o culto ao corpo perfeito. Sobre isso, o filósofo Friedrich Hegel afirma que é função do Estado proteger seus “filhos”. Entretanto, verifica-se que tal cuidado não contempla a massa populacional devidamente, já que há uma carência de investimento em políticas públicas em relação ao uso de anabolizantes, o que demostra a falta de cuidado hegeliano. Como resultado da negligência do Estado, os atletas ficam a mercê de situações veneráveis como infarto e, assim, o problema ganha atributos específicos para continuar, o que expressa de forma lamentável o corpo social sendo desviando do plano “cidade bela” idealizado por Platão.
Além disso, vale considerar que a omissão midiática também agrava o problema. Isso ocorre, principalmente, porque, segundo o escritor George Orwell “ a mídia controla a massa ”. Nesse prisma, a afirmativa do autor confirma o papel influente da mídia no comportamento social, de tal forma que seu silêncio sobre os conceitos básicos de saúde alimenta a ignorância social ao lidar com o assunto. Em decorrência dessa carência de informação por parte da mídia, os fisiculturistas são exposto a consequências relativas ao problema, como, por exemplo, doenças como HIV e hepatite. Com isso, o assunto é deixado em segundo plano nas discussões e ações políticas ficando fadado ao apago.
Depreende-se, portanto, a necessidade de medidas para atenuar o culto ao corpo perfeito e os riscos associados ao uso de anabolizantes no Brasil. Para tanto, compete ao Estado -responsável pelo bem comum- investir na criação de novas políticas públicas, por meio de verbas governamentais com o fito de garantir uma maior assistência aos atletas e fisiculturistas e o cumprimento do hegeliano. Outrossim, cabe a Mídia -como principal veículo informacional do país- promover campanhas publicitárias, bem direcionadas por meio das redes sociais e televisivas para maior alcance popular, no intuito de informar devidamente a sociedade sobre o assunto. Feito isso, o quadro poderá ter melhorias e, de fato, aproximar-se da qualidade de vida propugnada por Platão.