Será o cigarro eletrônico pior que o cigarro comum? Mesmo proibido no Brasil, há mais de dez anos, diferente do cigarro comum que não é ilegal, os cigarros eletrônicos, não deixaram de se popularizar. Comprado com facilidade tanto em lojas físicas como online, seus malefícios já são comprovados pela ciência, porém os usuários permanecem desinformados até o surgimento de algum problema de saúde.
Não são raros os casos de pessoas com graves problemas pulmonares, decorrente do uso dos "vapes", entre eles , artistas famosos como a cantora Solange Almeida que depois de nove meses usando o vape, foi diagnosticada com lesão no pulmão e nas cordas vocais, em virtude disso quase perdeu a voz. Ademais de acordo com uma matéria da BBCnews, um jovem foi internado após dificuldade de respirar e fortes dores, no hospital foi detectado óleo contido em cigarros eletrônicos no pulmão do paciente, que tentou substituir o cigarro comum pelo vape.
Segundo pesquisas da sociedade brasileira de cardiologia, os vapes além da nicotina, possui elementos químicos na bateria, que podem vazar liberando metais como o níquel, causador de câncer, também tem outras 2 mil substancias presentes no produto que ainda não foram estudadas. Os casos de internações e óbitos, por complicações cardiovasculares em pessoas jovens cresce no Brasil e no mundo, como isso, pode se deduzir, que esse produto causa graves complicações a curto prazo, apesar disso, as pessoas ainda acreditam que o vape, não causa malefícios a saúde, ou é uma alternativa para auxiliar na dependência do cigarro comum.
Como é um produto colorido, com sabores de fruta, é visto como algo inofensivo, item popular das festas se tornou uma tendência, portanto é importe que o ministério da saúde, com outros órgãos do poder público, realizem uma grande campanha de conscientização, nos postos de saúde, e mídias sociais, para combater a desinformação da população sobre prejuízos causado pelo uso do vape, refutando a imagem inofensiva e descolada que foi criada sobre ele. Como a venda e propaganda desse produto é proibida no Brasil desde 2009, cabe ao ministério público e anvisa fiscalizar o comércio para impedir a venda ilegal desse produto.