De acordo com a pensadora Djamila Ribeiro, o primeiro passo para solucionar uma questão é tirá-la da invisibilidade. No entanto, no contexto atual do Brasil, a sociedade encontra-se cada vez mais presa ao uso das redes sociais como principal meio de comunicação, o que tem reduzido o diálogo entre diferentes grupos e, como consequência o individualismo e a falta de empatia entre a população. Essa problemática ocorre, sobretudo, em virtude da lacuna educacional e da influência midiática.
Nesse contexto, é válido destacar que a pouca relevância desse assunto nas escolas intensifica esse problema. Segundo Paulo Freire, “A educação não transforma o mundo; a educação muda as pessoas e as pessoas transformam o mundo”. Porém isso não se concretiza pois, o ensino brasileiro ainda apresenta falhas em contribuir para a humanização e para forma empática dos jovens.
Ademais, é relevante considerar que a influência negativa da mídia como consequência direta a falta de compreensão nos tempos contemporâneos, tendo em vista que com o uso frequente das redes a sociedade vem se mostrando individualista. Conforme afirma Bill Gates, “A tecnologia é uma ferramenta; o problema está na forma como é usada”. Evidenciando como o mau uso dos meios digitais podem reforçar atitudes egocêntricas.
Portanto, tornam-se claro o desafios da sensibilidade social em tempos de enfraquecimento dos laços humanos. Dessa maneira é imperativo que o governo federal e o Ministério da Educação, órgão responsável por formular e executar políticas educacionais, atuem por meio de, campanhas e palestras que destaque a importância de interagir e dialogar, reforçar a restrição do uso de celulares nas escolas, aplique mais trabalhos em grupos, para que assim venhamos a ter uma sociedade empática.