Na franquia de histórias em quadrinhos "Turma da Mônica", do autor Maurício de Sousa, o personagem Chico Bento é vítima de preconceito linguístico por sua professora. Analogamente, fora da ficção, a sociedade brasileira passa por problemas para resolver as dificuldades relacionadas a discriminação do dialeto. Diante disso, têm-se um problema fomentado pela educação deficitária, resultando na exclusão social.
Diante desse cenário, deve-se ressaltar a formação precária como um dos agentes da situação. Nessa perspectiva, Thomas Hobbes, em seu livro "Levitã", defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem no corpo social. Entretanto, as autoridades competentes rompem com essa conformidade, pois o repúdio altera a ordem pública. Logo é inaceitável que o problema perdure.
Ademais, os entraves acerca da exclusão civil sintetizam outro desafio a ser sanado com urgência. Segundo o Artigo 5 da Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, porém no cotidiano são tratados com diferença pelo seu modo de falar. Essa desigualdade resulta em vários problemas como dificuldade em conseguir um emprego. Dessa forma é inadmissível que esse problema se mantenha em evidência.
Percebe-se, portanto, a necessidade de resolver o problema tratado. Para isso é necessário que o Governo Federal junto a mídia, os quais apresentam enorme poder e influência na sociedade, realize investimentos para promover educação de qualidade e tornar a exclusão social, por esse fator, uma pauta discutida, por meio de debates no Congresso Nacional e entrevistas nos veículos de comunicação. Tal atividade possui o intuito de anular o impasse e conscientizar a população. Assim, será alcançada uma sociedade justa e igualitária.