- 27 Jun 2023, 13:16
#118229
A produção "Cidadanias mutiladas", do geógrafo brasileiro Milton Santos, explicita a visão de que a democracia só é, de fato, efetivada quando integra a totalidade civil. Tal conceito é aplicado no cenário das desigualdades regionais do país, o qual reflete diretamente a inexistência de uma realidade democrática, uma vez que as condições acessíveis a esses cidadãos não são igualitárias. Nesse sentido, para promover a redução dessa problemática, cabe analisar a tendência seletiva de investimento da população como principal propulsor da questão, acarretando a precariedade de serviços públicos a um significativo número de pessoas.
Diante desse cenário, é válido ressaltar o histórico costume preconceituoso da globalização como um agravante da situação, o qual é perpetuado entre a sociedade. Isso acontece porque, desde os primeiros marcos desse processo de interdependência entre as nações, surge a priorização do individualismo e da geração de lucro imediato, que ocorre em detrimento da visão de progresso coletivo. A partir disso, percebe-se que os agentes essenciais para o desenvolvimento local das regiões do Brasil _ como empresas influentes e o próprio governo _ direcionam seus investimentos apenas em áreas já favorecidas, onde destacam-se o Sul e Sudeste, negligenciando qualquer potencial e necessidade levantada pelas outras três regiões do país. Dessa maneira, à medida que parte nacional é extremamente incentivada e desenvolvida, especialmente de forma financeira, a outra se mantém retrógrada.
Por conseguinte dessa seletividade globalizada, essa estagnação de progresso imposta às áreas desvalorizadas manifesta-se na falta de garantia de uma vida digna aos habitantes das regiões. A Constituição Federal de 1988 garante, teoricamente, os direitos cidadãos inalienáveis a todos do corpo social brasileiro, assim como os serviços indispensáveis no cotidiano básico deles. Entretanto, evidencia-se, na prática, uma falha legislativa, dado que essa precariedade enfrentada nesses segmentos territoriais proporciona um deficitário oferecimento de serviços públicos, por exemplo o de saneamento básico, educação e saúde, por não serem devidamente aplicados e tratados, já que não há verba suficiente para tal na administração desses lugares.
Portanto, urgem-se medidas para aplacar esse desafio da nação. Por isso, o Ministério da Economia, contando com a parceria do Ministério Público, em razão de serem órgãos responsabilizados capazes de agir contra impasses que abrangem a economia e o bem-estar social, deve criar e aplicar regularmente o projeto "Igualdade Regional". Este programa será feito por meio de políticas públicas aprovadas no Congresso, com a função de garantir distribuição de recursos econômicos em equidade para todo o país, a fim de amenizar a tendência seletiva anticonstitucional.
Diante desse cenário, é válido ressaltar o histórico costume preconceituoso da globalização como um agravante da situação, o qual é perpetuado entre a sociedade. Isso acontece porque, desde os primeiros marcos desse processo de interdependência entre as nações, surge a priorização do individualismo e da geração de lucro imediato, que ocorre em detrimento da visão de progresso coletivo. A partir disso, percebe-se que os agentes essenciais para o desenvolvimento local das regiões do Brasil _ como empresas influentes e o próprio governo _ direcionam seus investimentos apenas em áreas já favorecidas, onde destacam-se o Sul e Sudeste, negligenciando qualquer potencial e necessidade levantada pelas outras três regiões do país. Dessa maneira, à medida que parte nacional é extremamente incentivada e desenvolvida, especialmente de forma financeira, a outra se mantém retrógrada.
Por conseguinte dessa seletividade globalizada, essa estagnação de progresso imposta às áreas desvalorizadas manifesta-se na falta de garantia de uma vida digna aos habitantes das regiões. A Constituição Federal de 1988 garante, teoricamente, os direitos cidadãos inalienáveis a todos do corpo social brasileiro, assim como os serviços indispensáveis no cotidiano básico deles. Entretanto, evidencia-se, na prática, uma falha legislativa, dado que essa precariedade enfrentada nesses segmentos territoriais proporciona um deficitário oferecimento de serviços públicos, por exemplo o de saneamento básico, educação e saúde, por não serem devidamente aplicados e tratados, já que não há verba suficiente para tal na administração desses lugares.
Portanto, urgem-se medidas para aplacar esse desafio da nação. Por isso, o Ministério da Economia, contando com a parceria do Ministério Público, em razão de serem órgãos responsabilizados capazes de agir contra impasses que abrangem a economia e o bem-estar social, deve criar e aplicar regularmente o projeto "Igualdade Regional". Este programa será feito por meio de políticas públicas aprovadas no Congresso, com a função de garantir distribuição de recursos econômicos em equidade para todo o país, a fim de amenizar a tendência seletiva anticonstitucional.