- 19 Set 2022, 21:49
#99390
Em seu livro "Raízes do Brasil", o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda analisa a formação da sociedade brasileira, evidenciando fatos e processos decisivos na composição da conjuntura atual. De forma análoga, é imprescindível compreender os fatores que atrapalham na redução da desigualdade entre as regiões do Brasil. Nessa perspectiva, convém compreender a ação dos aspectos históricos e governamentais.
Em primeiro plano, é necessário entender as questões históricas acerca da desigualdade regional. Nesse contexto, destaca-se o estabelecimento da Coroa Portuguesa na região Sudeste, ocorrida no século XVIII, fator que provocou incentivo desigual no desenvolvimento urbano, econômico e social desse espaço. Por conseguinte, as demais regiões, sobretudo Norte e Nordeste, foram prejudicadas com o êxodo populacional e a persistência de atividades extrativistas predatórias. Observam-se, dessa forma, condições pretéritas que favoreceram o desequilíbrio em questão.
Em segundo plano, a inércia governamental também deve ser percebida como um agravante do problema, uma vez que contribui para sua persistência. Tal ponto de vista é retificado pelas ideias do pensador contratualista Thomas Hobbes, o qual expõe em sua obra "Leviatã" o dever do Estado de agir em benefício de toda a sociedade, premissa para coerência do Contrato Social. Em contrapartida, nota-se a ausência de políticas de incentivo ao desenvolvimento autossustentável das regiões boreais do país. Depreende-se, diante do exposto, a existência de uma situação que perpetua a assimetria regional no país.
Portanto, conclui-se a necessidade de ações que visem atenuar a problemática descrita. Para tanto, o Poder Executivo - através do Ministério da Economia - deve estimular a economia das regiões Norte e Nordeste, por meio da criação de políticas incentivo ao empreendedorismo e industrialização, a fim de contribuir para o crescimento econômico e consequentemente reduzir a desigualdade regional no Brasil. Assim, os impactos históricos do Período Imperial serão atenuados e o Contrato Social será efetivamente respeitado.
Em primeiro plano, é necessário entender as questões históricas acerca da desigualdade regional. Nesse contexto, destaca-se o estabelecimento da Coroa Portuguesa na região Sudeste, ocorrida no século XVIII, fator que provocou incentivo desigual no desenvolvimento urbano, econômico e social desse espaço. Por conseguinte, as demais regiões, sobretudo Norte e Nordeste, foram prejudicadas com o êxodo populacional e a persistência de atividades extrativistas predatórias. Observam-se, dessa forma, condições pretéritas que favoreceram o desequilíbrio em questão.
Em segundo plano, a inércia governamental também deve ser percebida como um agravante do problema, uma vez que contribui para sua persistência. Tal ponto de vista é retificado pelas ideias do pensador contratualista Thomas Hobbes, o qual expõe em sua obra "Leviatã" o dever do Estado de agir em benefício de toda a sociedade, premissa para coerência do Contrato Social. Em contrapartida, nota-se a ausência de políticas de incentivo ao desenvolvimento autossustentável das regiões boreais do país. Depreende-se, diante do exposto, a existência de uma situação que perpetua a assimetria regional no país.
Portanto, conclui-se a necessidade de ações que visem atenuar a problemática descrita. Para tanto, o Poder Executivo - através do Ministério da Economia - deve estimular a economia das regiões Norte e Nordeste, por meio da criação de políticas incentivo ao empreendedorismo e industrialização, a fim de contribuir para o crescimento econômico e consequentemente reduzir a desigualdade regional no Brasil. Assim, os impactos históricos do Período Imperial serão atenuados e o Contrato Social será efetivamente respeitado.