- 09 Nov 2022, 11:38
#103479
Na obra “Utopia”, do escritor Thomas More, é representada uma sociedade considerada perfeita e livre de quaisquer problemas. No entanto, tal premissa está longe de ser identificada no cenário brasileiro atual, uma vez que se encontra um desafio para diminuir as desigualdades sociais presentes entre as regiões do país. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave defeito, em virtude da negligência governamental e a invisibilidade de determinadas populações.
Em primeira análise, é preciso atentar-se para a má administração dos governos. Sob esse viés, o sociólogo Zygmunt Bauman constata que algumas instituições operam como zumbis, pois não cumprem sua função social. De maneira análoga, essa tese fica nítida na sociedade contemporânea ao analisar que os poderes políticos não se encarregam de reduzir as desigualdades regionais no Brasil que afetam, principalmente, a nortistas e a nordestinos, já que estas regiões são as que possuem menor renda per capita e menos acesso a serviços básicos essenciais.
Além disso, vale salientar a falta de notoriedade dos povos que compõem as partes mais pobres como um entrave no que tange à questão. Para a filósofa Djamila Ribeiro, “Para atuar sobre uma situação é preciso tirá-la da invisibilidade”. Contudo, manifesta-se no país uma constante tentativa de silenciar as populações nortista e nordestina acerca dos problemas que os afligem. Torna-se, dessa forma, um grande desafio divulgar as disparidades sociais vistas nestes territórios brasileiros para, então, finalmente reduzi-las.
Portanto, medidas estratégicas são necessárias para alterar os obstáculos relacionados às desigualdades sociais entre os estados do Brasil. Para que isso ocorra, o Tribunal de Contas da União deve direcionar capital, por meio dos governos estaduais do norte e nordeste, e investir na ampliação de serviços essenciais para as populações de cada região, com a finalidade de alinhá-las com o resto do país. Tal ação pode, ainda, contar com a aplicação na profissionalização de pessoas de baixa renda. Com isso, o Brasil irá se aproximar cada vez mais da obra de Thomas More.
Em primeira análise, é preciso atentar-se para a má administração dos governos. Sob esse viés, o sociólogo Zygmunt Bauman constata que algumas instituições operam como zumbis, pois não cumprem sua função social. De maneira análoga, essa tese fica nítida na sociedade contemporânea ao analisar que os poderes políticos não se encarregam de reduzir as desigualdades regionais no Brasil que afetam, principalmente, a nortistas e a nordestinos, já que estas regiões são as que possuem menor renda per capita e menos acesso a serviços básicos essenciais.
Além disso, vale salientar a falta de notoriedade dos povos que compõem as partes mais pobres como um entrave no que tange à questão. Para a filósofa Djamila Ribeiro, “Para atuar sobre uma situação é preciso tirá-la da invisibilidade”. Contudo, manifesta-se no país uma constante tentativa de silenciar as populações nortista e nordestina acerca dos problemas que os afligem. Torna-se, dessa forma, um grande desafio divulgar as disparidades sociais vistas nestes territórios brasileiros para, então, finalmente reduzi-las.
Portanto, medidas estratégicas são necessárias para alterar os obstáculos relacionados às desigualdades sociais entre os estados do Brasil. Para que isso ocorra, o Tribunal de Contas da União deve direcionar capital, por meio dos governos estaduais do norte e nordeste, e investir na ampliação de serviços essenciais para as populações de cada região, com a finalidade de alinhá-las com o resto do país. Tal ação pode, ainda, contar com a aplicação na profissionalização de pessoas de baixa renda. Com isso, o Brasil irá se aproximar cada vez mais da obra de Thomas More.