A problemática de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil, não é uma discussão atual. - Durante o período de Império Brasileiro, era comum o destaque de regiões como Rio de Janeiro e São Paulo, permitindo que se tornassem grandes polo industriais. No entanto, no decorrer da história brasileira, outras regiões como nordeste permaneceram invisíveis aos olhos do Estado, o que gerou um atraso em relação as demais regiões brasileiras, que infelizmente continua a perdurar.
Em primeira instância, é fulcral salientar a culpa do Estado que não têm se mostrado verdadeiramente eficaz em mitigar as desigualdades regionais do Brasil. Na obra brasileira Vidas Secas escrita por Graciliano Ramos, é retratada a realidade presente no sertão nordestino, onde uma família enfrenta grandes dificuldades com a seca e se encontra obrigada a percorrer o sertão em busca de melhores condições de vida. Nesse sentido, compreende-se que o desafio de reduzir as desigualdades das regiões do Brasil permanece longe de ser superado.
Outrossim, é importante destacar o papel da sociedade no problema, pois, é dever do cidadão escolher governantes que priorizem a igualdade entre as regiões. Seguindo essa linha de raciocínio, segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser articulada a fim de um bem estar coletivo. Entretanto, esse conceito prevalece ausente na mentalidade dos brasileiros, que permanecem a dirigir seus votos de acordo com interesses individuais.
Dessa maneira, depreende-se que é mister a atuação dos Poderes Estatais. Assim, para que o desafio em mitigar desigualdades regionais seja vencido, cabe ao Poder Executivo Federal, mais especificamente a sociedade atual, na questão da participação política, através do direcionamento de votos aos políticos que atendam às demandas sociais das localidades brasileiras. Somente assim, o Brasil poderá alcançar a posição de país desenvolvido e igualitário.