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Por SaraRodrin
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Conforme a definição da CONAQ, a palavra racismo denomina-se como um conceito de que uma raça pode ser considerada inferior a outra. Ao analisar os dados históricos do preconceito racial do Brasil, e ao redor do mundo, nota-se que sua originalidade se da desde o período das grandes navegações datadas no seculo XV, onde a supremacia europeia se classificava racialmente superior as outras, permeando-se a ideia a muitos povos, incluindo as terras brasileiras. Estima-se que a cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 delas são negras, sendo 23,5% maiores as chances de ocorrências de homicídios a negros. Mesmo o Brasil sendo um país com grande acesso à circulação de informações, podemos perceber uma falta de empenho efetivo na luta pelo combate ao preconceito racial.
Algumas das variadas razões que justificam a falta de conhecimento da questão racial, podemos citar a ausência de clareza fornecida por meio do sistema educacional e de comunicação social que limitam o assunto a acontecimentos históricos e a criminalização, sem definir, de forma objetiva, soluções que combatam o racismo no cotidiano. Além do despreparo da população, podemos citar as abordagens e tratamentos policiais direcionados a negros, em diversas situações, como ineficientes, aplicando-se também, judicialmente, a falta de punições coerentes.
Tendo em vista acontecimentos que exemplificam a falta de eficiência policial, podemos relembrar o caso João Pedro, morto em sua casa que foi alvejada por 72 tiros de fuzil disparados por policiais. Infelizmente, casos como este são repentinos não somente no Brasil, mas em outros países, como o caso de George Floyd, nos Estados Unidos, que ficou sufocado durante 8 minutos e 46 segundos, levando-o a óbito. Grande parte das pessoas se sentem inseguras sobre como reagir a momentos como esses, não só no meio policial mas também, nas ruas, empresas, escolas, universidades e meio artístico.
Conclui-se então, que o governo possui grande responsabilidade no combate ao crime racial, não somente civil mas também social com a aplicação de punições mais efetivas aos atos de racismo, por meio da legislação, além de trabalhar na melhor aplicação de treinamento policial nas missões cotidianas. Visando impedir mais vítimas do preconceito e garantir que os culpados sejam devidamente penalizados. Inclui-se também o ministério da comunicação juntamento com a CONAC a responsabilidade de desenvolver através da publicidade conteúdos que conscientizem o crime de preconceito racial de forma prática e objetiva, a fim de que a população saiba como reagir dentro dessas situações, por meio de movimentos em pró da comunidade negra, posts informativos e campanhas televisionadas, para que todos entendam que o racismo é vencido por atitudes e não somente de informações.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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