- 27 Out 2023, 18:48
#123617
Segundo o filósofo John Locke, a função fundamental do Estado é garantir o direito de todos os cidadãos, porém, a ineficácia dessa unidade é evidente em diversos aspectos sociais. Desse modo, faz-se plausível nomear o imoral descaso governamental frente às tragédias ambientais vividas no Brasil - que, com as mudanças climáticas mundiais, aumentam cada vez mais. Por certo, é imprescindível que exista a criação de medidas preventivas, para que a desumanização populacional que sucede a falta dessas possa ter seu fim.
Nesse viés, a carência de resguardo voltado às tragédias ocorridas é uma problemática que demonstra a falta de comprometimento com os vulneráveis a esses acontecimentos, e uma negligência vinda do Estado - que não garante a segurança dos residentes. Por esse ângulo, o conceito de “Cidadão de Papel”, criado pelo jornalista Gilberto Dimenstein, condiz com a temática, pois alega que, independente do que está escrito na Constituição Federal, o governo não assegura os direitos dos cidadãos. Analogamente, a realidade de segurança estrutural e ambiental do brasileiro se encontra somente no papel, uma vez que não se faz presente na vida da maioria desses. Por conseguinte, forma-se um cenário de fragilidade que põe a população em constante preocupação, pois a regência não cumpre seu papel como interventor.
Outrossim, a administração do Brasil demonstra uma maiúscula falta de preocupação quanto à humanidade presente nas vítimas dos acidentes climáticos. Diante disso, a música “Construção”, de Chico Buarque, disserta sobre a maneira governamental de enxergar humanos como números, fato que ainda ocorre em diversas ocasiões, como nos desastres ambientais. À vista disso, o Estado, em virtude da facilidade oferecida por esse ponto de vista - que colabora na eufemização culposa perante à situação - insiste em tratar os afetados pelo problema como estatísticas. Assim, as pessoas não têm seus direitos individuais e necessários respeitados, pois as cautelas (básica e singular) são inexistentes.
Portanto, faz-se fulcral que o desdém diante das tragédias ecossistêmicas brasileiras seja, ao menos, posto em pausa, para evitar a sua intensificação. Dessa maneira, cabe ao Ministério do Meio Ambiente - órgão responsável pela criação e imposição de leis que regulam a natureza -, em conjunto aos aparatos de comunicação brasileiros, garantir a eficácia das medidas adotadas, por meio de um quadro mediado por ambientalistas e exibido em rede nacional (no qual o povo tenha a liberdade para expressar seus anseios sobre o assunto), a fim de conscientizar e proteger o público dos acidentes bio-ecológicos. Em suma, o governo deve cumprir suas responsabilidades com o intuito de evitar as consequências do descaso perante desafios, e, assim, estabelecer uma circunstância próxima à concepção de Locke.
Nesse viés, a carência de resguardo voltado às tragédias ocorridas é uma problemática que demonstra a falta de comprometimento com os vulneráveis a esses acontecimentos, e uma negligência vinda do Estado - que não garante a segurança dos residentes. Por esse ângulo, o conceito de “Cidadão de Papel”, criado pelo jornalista Gilberto Dimenstein, condiz com a temática, pois alega que, independente do que está escrito na Constituição Federal, o governo não assegura os direitos dos cidadãos. Analogamente, a realidade de segurança estrutural e ambiental do brasileiro se encontra somente no papel, uma vez que não se faz presente na vida da maioria desses. Por conseguinte, forma-se um cenário de fragilidade que põe a população em constante preocupação, pois a regência não cumpre seu papel como interventor.
Outrossim, a administração do Brasil demonstra uma maiúscula falta de preocupação quanto à humanidade presente nas vítimas dos acidentes climáticos. Diante disso, a música “Construção”, de Chico Buarque, disserta sobre a maneira governamental de enxergar humanos como números, fato que ainda ocorre em diversas ocasiões, como nos desastres ambientais. À vista disso, o Estado, em virtude da facilidade oferecida por esse ponto de vista - que colabora na eufemização culposa perante à situação - insiste em tratar os afetados pelo problema como estatísticas. Assim, as pessoas não têm seus direitos individuais e necessários respeitados, pois as cautelas (básica e singular) são inexistentes.
Portanto, faz-se fulcral que o desdém diante das tragédias ecossistêmicas brasileiras seja, ao menos, posto em pausa, para evitar a sua intensificação. Dessa maneira, cabe ao Ministério do Meio Ambiente - órgão responsável pela criação e imposição de leis que regulam a natureza -, em conjunto aos aparatos de comunicação brasileiros, garantir a eficácia das medidas adotadas, por meio de um quadro mediado por ambientalistas e exibido em rede nacional (no qual o povo tenha a liberdade para expressar seus anseios sobre o assunto), a fim de conscientizar e proteger o público dos acidentes bio-ecológicos. Em suma, o governo deve cumprir suas responsabilidades com o intuito de evitar as consequências do descaso perante desafios, e, assim, estabelecer uma circunstância próxima à concepção de Locke.