- 29 Mar 2024, 15:15
#128232
"Tomate não dá, iorgute não dá, tem que sobrar pra comprar sabão". À luz da canção Pra ver se melhora, da cantora brasileira Elza Soares, fica claro que o endividamento das famílias brasileiras gera um cenário patológico na sociedade, visto que, sem dinheiro, as famílias retiram itens básicos das listas de compras para adquirir somente produtos essenciais. Diante do exposto, é fulcral analisar os fatores que corroboram para a persistência dessa problemática e para a criação de músicas como de Elza Soares: a ineficiência das escolas e a inação do Estado.
Em primeira análise, é fundamental compreender a ineficácia das instituições de ensino em promover um currículo plural, que inclua a educação financeira, como um fator para a manutenção dessa problemática. Conforme o educador brasileiro Paulo Freire, a formação dos educandos deve ser crítica e libertadora, entretanto, a atual conjuntura vigente no Brasil destoa das ideologias freirianas, haja vista a ausência de práticas que efetivem o ensino da matemática financeira nos educandários, o que, por sua vez, cimenta o caótico cenário de inadimplência do país.
Paralelamente, a inação do Governo Federal em promover programas que ajudem os cidadãos a regularizarem suas dívidas, é motor para a persistência desse cenário. Dessa forma, alude-se ao artigo quinto da Constituição Federal de 1988, a qual garante, dentre outras coisas, à liberdade e à moradia. Porém, o cerceamento do acesso ao crédito impossibilita o acesso desses direitos previstos na carta magna do Brasil, fomentando o caótico cenário nacional.
Portanto, conclui-se que é dever do Estado brasileiro, junto às instituições de ensino, promover a criação de programas sociais para, assim, atenuarem-se os índices de endividamento da população brasileira. Ademais, o MEC deve ser responsável pela difusão de informações educativas por meio de panfletos e cartilhas, visando a atenuação da realidade de endividamento do país. Sendo assim, com a aplicação dessas medidas, o Brasil poderá deixar, em médio a longo prazo, de apresentar essa realidade patológica.
Em primeira análise, é fundamental compreender a ineficácia das instituições de ensino em promover um currículo plural, que inclua a educação financeira, como um fator para a manutenção dessa problemática. Conforme o educador brasileiro Paulo Freire, a formação dos educandos deve ser crítica e libertadora, entretanto, a atual conjuntura vigente no Brasil destoa das ideologias freirianas, haja vista a ausência de práticas que efetivem o ensino da matemática financeira nos educandários, o que, por sua vez, cimenta o caótico cenário de inadimplência do país.
Paralelamente, a inação do Governo Federal em promover programas que ajudem os cidadãos a regularizarem suas dívidas, é motor para a persistência desse cenário. Dessa forma, alude-se ao artigo quinto da Constituição Federal de 1988, a qual garante, dentre outras coisas, à liberdade e à moradia. Porém, o cerceamento do acesso ao crédito impossibilita o acesso desses direitos previstos na carta magna do Brasil, fomentando o caótico cenário nacional.
Portanto, conclui-se que é dever do Estado brasileiro, junto às instituições de ensino, promover a criação de programas sociais para, assim, atenuarem-se os índices de endividamento da população brasileira. Ademais, o MEC deve ser responsável pela difusão de informações educativas por meio de panfletos e cartilhas, visando a atenuação da realidade de endividamento do país. Sendo assim, com a aplicação dessas medidas, o Brasil poderá deixar, em médio a longo prazo, de apresentar essa realidade patológica.