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Por Isabel2346
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#125945
A tela "operários" pintada por Tarsila de Amaral retrata 51 rostos de trabalhadores cansados da demasiada exploração e massificação do trabalho durante a industrialização paulistana. Ao transcender o viés artístico, percebe-se que a situação apresentada se insere na realidade brasileira, haja vista, as disparidades no âmbito social. Nesse sentido, não se pode hesitar: a inoperância do governo e a desigualdade social são, sem dúvida, os maiores empecilhos para a efetivação da cidadania de inúmeros brasileiros. Diante desse cenário, convém pontuar que o histórico desinteresse político agrava a problemática. Isso acontece porque o desenvolvimento social depende do poder das Instituições Nacionais, as quais, muitas vezes, são orientadas pelo patrimonialismo, cultura de gerir o estado como patrimônio privado, visando o crescimento individual. Tal questão é estudada pelo sociólogo Boaventura de Souza, que argumenta que o Brasil ainda sofre com uma espécie de "colonialismo insidioso, isto é, a manutenção de estruturas coloniais perversas de dominação, que são disfarçadas pelos avanços sociais, mas , infelizmente, continua marginalizando o direito das minorias , a exemplo dos trabalhadores de cuidado. Dessa forma, se a máquina pública continuar negligenciando suas responsabilidades, o problema perdurará na sociedade. Ademais , é notória a vinculação entre o problema e as discrepâncias na conjuntura social. A esse respeito, o geógrago brasileiro, Milton santos, defende que a globalização intensificou o cenário de pessoas em situação de vulnerabilidade. Fato que é observado na péssima remuneração dos profissionais de cuidado, além das inúmeras crises presentes no século XXI. Diante disso, não é justo que um país que preza pelos avanços sociais , como garantido na Constituição Federal de 1988, no artigo 6º, ainda possua uma postura social retrógada em relação aos cuidadores, que são de extrema relevância para o país, porém são amplamente desvalorizados. É, urgente, portanto, atenuar a problemática. Para isso, é fundamental que o Poder Executivo Federal, mais especificamente o Ministéio da Cidadadania e o Ministério do Trabalho fomentem um projeto que reformule as leis trabalhistas. Tal ação ocorrerá por meio da potencialização de leis já existentes para promover uma boa remuneração aos funcionários de cuidado, além de estimular todos os direitos presentes nos códigos trabalhistas a esses indivíduos. É importante, também, fazer uma reconfiguração das verbas distribuídas pelo governo alcançar pessoas que realmente necessitem, a fim de garantir um país justo e igualitário para todos. Só assim, o que foi retratado por Tarsila de Amaral estará distante da sociedade brasileira.
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