A Copa do Mundo de Rugby, em 1995, foi utilizada como um recurso pensado por Nelson Mandela para unir a população da África do Sul. Pela primeira vez, brancos e negros estavam juntos e possuíam o mesmo intuito, torcer para a seleção que representava a nação. Nessa perspectiva, é possível compreender que a implementação do esporte na sociedade é um meio de unir diferentes grupos sociais e a sua prática pode atuar como um incentivador da coletividade e, por conseguinte, a formação da cidadania. Portanto, é essencial entender as falhas no incentivo às práticas de modalidades esportivas, para ser visível como o país deve aprimorar essa ferramenta de inclusão social.
           Segundo o Ministério da Educação, a prática do esporte entre adolescentes e crianças é predominante nas aulas de educação física. Essa atuação está inserida no ambiente escolar e a iniciativa pertence à constituição federal de 1988, afirmando como dever do Estado possibilitar o acesso do cidadão brasileiro ao esporte. Entretanto, ao não haver estruturas adequadas nas escolas públicas que abranjam a diversidade de alunos para todos os executarem, evidência a exclusão social por falta de infraestrutura escolar.
          Além disso, o Serasa constatou, em julho de 2024, que 74% dos brasileiros que praticaram esporte na infância tiveram como barreira a falta de incentivo financeiro. Diante desse cenário, percebe-se a negligência do Estado em não investir na continuidade dos projetos sociais que estejam focados em fomentar o acesso ao Esporte após a fase da infância e da adolescência. Por consequência, impede que os cidadãos que já são adultos pratiquem atividades físicas, principalmente, os que não possuem recursos financeiros para ter acesso as modalidades esportivas, como, por exemplo: ginástica aquática.
           Por fim, cabe ao Ministério dos Esportes, juntamente com o Ministério da Educação, promover adaptações nas escolas públicas, como também desenvolver oficinas regionais gratuitas. Esses projetos terão por finalidade, respectivamente, disponibilizar infraestrutura adequada para que todos pratiquem esportes em ambientes escolares e incentivar a continuidade dessa prática, após a formação, em diferentes faixas etárias. Em detalhes, ambos serão custeados pelos impostos, o que possibilitará a concretização das iniciativas. Por meio das verbas públicas, as reformas serão feitas nas instituições educacionais, bem como a contratação de profissionais de educação física, que possibilitaram o aprendizado de diferentes modalidades do esporte nas aulas gratuitas. Dessa forma, haverá, progressivamente, a eficiente aplicação do esporte como maneira de alcançar a cidadania.

Eiii! Achei super interessante como você começou sua redação com o exemplo da Copa do Mundo de Rugby, isso trouxe uma perspectiva histórica bacana! Sobre a Competência 1, você mandou bem no uso da norma-padrão, mas fica de olho em alguns errinhos pequenos, como "possibilitaram" que deveria ser "possibilitarão". Na Competência 2, você abordou bem o tema da inclusão social, mas poderia aprofundar mais no papel do esporte além das escolas. Na Competência 3, sua argumentação foi clara e bem organizada! Na Competência 4, gostei dos conectivos usados, mas às vezes senti falta de transições mais suaves entre os parágrafos. Por fim, sua proposta de intervenção na Competência 5 foi bem articulada e detalhada, adorei! Nota 840 (C1: 160, C2: 160, C3: 160, C4: 160, C5: 200).

É um privilégio ter alguém que corrija minha redação e me fale os meus erros, obrigada!