- 18 Out 2023, 14:52
#122989
Em sua obra “Ensaio sobre a cegueira”, o escritor português José Saramago descreve uma cidade fictícia na qual, paulatinamente, as pessoas vão perdendo a visão. No trama, o autor usa dessa alegoria para criticar a falta de altruísmo e cooperação no mundo contemporâneo, onde os indivíduos se preocupam cada vez menos com o bem-estar coletivo. A traspor a ficção e analisar a atual conjuntura brasileira, percebe-se que a obra exemplifica a realidade no país, uma vez que estigmas ao HIV representa um problema que não recebe a devida atenção no território nacional. Nesse contexto deve-se analisar como negligência estatal e a falta de um pensamento coletivo, que impulsionam tal problemática com o intuito de solucioná-la.
Mediante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante dos preconceitos associados as doenças sexuais no Brasil. De acordo com o geógrafo Milton Santos, em seu texto “As cidadanias mutiladas”, a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social, em sua totalidade, são homogeneamente desfrutados. Todavia, no contexto hodierno, a passividade estatal que falha ao não desenvolver campanhas com o intuito de promover informações em relação ao vírus HIV acaba distanciando os indivíduos dos direitos constitucionalmente garantidos, a medida que, ao ter HIV, os indivíduos são descriminados, é sofrem preconceitos diante a sociedade. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuaram a ser mutilados de forma sistemática.
Ressalta-se, ademais, que a falta do pensamento coletivo potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo um estudo realizado pela UNAIDS. Estima-se que 65% das pessoas entrevistadas já sofreram descriminação ou algum tipo de estigma por serem portadores de HIV. Diante de tal exposto, notasse que a falta de conhecimento contribui para tal entrave, sendo que, a população criar diversos estigmas baseando-se no conhecimento popular. Em decorrência disso, mantém-se o quadro de ausência de ações sociais afetivas, fragilizando a cidadania plena do país. Dessa forma, é imprescindível combater a ausência do pensamento coletivo, visto que é uma das causas do problema.
Portando, mediante ao exposto, denota-se a importância de propostas governamentais que alterem esse quadro. Logo, cabe ao estado — em sua função de promover o bem-estar social — a criação do programa “Informação Saudável”, mediante a propagandas em emissoras de televisão, é palestras em comunidades, é escolas. Tal ação tera a finalidade de informar a população sobre o que é o HIV, é mostrar as medidas para se evitar contaminações do vírus, visando eliminar os estigmas associados ao assunto. Assim, a luz da perspectiva de saramago, poderemos mitigar a cegueira moral em que permeia essa questão.
Mediante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante dos preconceitos associados as doenças sexuais no Brasil. De acordo com o geógrafo Milton Santos, em seu texto “As cidadanias mutiladas”, a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social, em sua totalidade, são homogeneamente desfrutados. Todavia, no contexto hodierno, a passividade estatal que falha ao não desenvolver campanhas com o intuito de promover informações em relação ao vírus HIV acaba distanciando os indivíduos dos direitos constitucionalmente garantidos, a medida que, ao ter HIV, os indivíduos são descriminados, é sofrem preconceitos diante a sociedade. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuaram a ser mutilados de forma sistemática.
Ressalta-se, ademais, que a falta do pensamento coletivo potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo um estudo realizado pela UNAIDS. Estima-se que 65% das pessoas entrevistadas já sofreram descriminação ou algum tipo de estigma por serem portadores de HIV. Diante de tal exposto, notasse que a falta de conhecimento contribui para tal entrave, sendo que, a população criar diversos estigmas baseando-se no conhecimento popular. Em decorrência disso, mantém-se o quadro de ausência de ações sociais afetivas, fragilizando a cidadania plena do país. Dessa forma, é imprescindível combater a ausência do pensamento coletivo, visto que é uma das causas do problema.
Portando, mediante ao exposto, denota-se a importância de propostas governamentais que alterem esse quadro. Logo, cabe ao estado — em sua função de promover o bem-estar social — a criação do programa “Informação Saudável”, mediante a propagandas em emissoras de televisão, é palestras em comunidades, é escolas. Tal ação tera a finalidade de informar a população sobre o que é o HIV, é mostrar as medidas para se evitar contaminações do vírus, visando eliminar os estigmas associados ao assunto. Assim, a luz da perspectiva de saramago, poderemos mitigar a cegueira moral em que permeia essa questão.