- 06 Jun 2023, 18:01
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O filme “Coringa”, lançado em 2019, retrata as dificuldades e obstáculos vividos por Arthur Fleck, um palhaço que sofre de transtorno mental - motivo pelo qual é alvo constante de preconceitos. Fora da ficção, o cenário atual brasileiro se assemelha com o da trama, visto que, ainda existe um estigma associado às doenças mentais. Nesse sentido, são indispensáveis as discussões acerca desse tema, o qual tem como potencializadores tanto a falta de investimentos em políticas públicas como também a discriminação por parte da sociedade.
Em primeiro lugar, é válido citar o Estado como um dos maiores agentes que perpetuam essa problemática. Isso se dá pela falta de atenção destinada a essa parcela da população necessita, que vão desde uma infraestrutura de qualidade e profissionais capacitados até políticas públicas que favoreçam a disseminação de informações à população sobre o problema em questão. Sendo que essa informação pode ser facilmente verificada nos resultados da pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que classificou o Brasil como o país mais depressivo da América Latina.
Ademais, se faz necessário apontar a importância das relações interpessoais como mantedores do estigma social. Nessa lógica, o sociólogo Zygmunt Bauman caracteriza a atualidade como modernidade líquida, que remete às relações interpessoais sem profundidade alguma, nas quais os indivíduos não buscam entender a realidade dos outros. Dessa forma, percebe-se que esse pensamento converge para um ponto: a falta de empatia, sendo essa o maior estímulo para a persistência da problemática no Brasil.
Portanto, é necessário que o Estado tome providencias para amenizar o quadro atual. Logo, cabe ao Ministério da Saúde por intermédio da coparticipação de programas midiático de alta audiência, implementar palestras ministradas por profissionais de saúde mental e campanhas publicitárias, com o objetivo de mostrar as principais sequelas e, de forma detalhada, apresentar uma visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse discutido. Dessa maneira, será possível um contraste entre o filme “Coringa” e a realidade brasileira.
Em primeiro lugar, é válido citar o Estado como um dos maiores agentes que perpetuam essa problemática. Isso se dá pela falta de atenção destinada a essa parcela da população necessita, que vão desde uma infraestrutura de qualidade e profissionais capacitados até políticas públicas que favoreçam a disseminação de informações à população sobre o problema em questão. Sendo que essa informação pode ser facilmente verificada nos resultados da pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que classificou o Brasil como o país mais depressivo da América Latina.
Ademais, se faz necessário apontar a importância das relações interpessoais como mantedores do estigma social. Nessa lógica, o sociólogo Zygmunt Bauman caracteriza a atualidade como modernidade líquida, que remete às relações interpessoais sem profundidade alguma, nas quais os indivíduos não buscam entender a realidade dos outros. Dessa forma, percebe-se que esse pensamento converge para um ponto: a falta de empatia, sendo essa o maior estímulo para a persistência da problemática no Brasil.
Portanto, é necessário que o Estado tome providencias para amenizar o quadro atual. Logo, cabe ao Ministério da Saúde por intermédio da coparticipação de programas midiático de alta audiência, implementar palestras ministradas por profissionais de saúde mental e campanhas publicitárias, com o objetivo de mostrar as principais sequelas e, de forma detalhada, apresentar uma visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse discutido. Dessa maneira, será possível um contraste entre o filme “Coringa” e a realidade brasileira.