- 21 Jul 2023, 13:17
#119481
Thomas Marshall, grande sociólogo britânico, ressaltou o conceito de cidadania como um status concedido aos indivíduos membros de uma comunidade, os quais possuem direitos e deveres institucionais. No entanto, na conjuntura hodierna brasileira, esse status só permanece no papel, tendo em vista o estigma associado às doenças mentais no Brasil, o que configura um problema a ser sanado. Esse panorama lamentável ocorre não só em razão da ineficiência estatal, mas também pelo silenciamento midiático.
Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar que a carência de investimentos em formas alternativas para promover o respeito aos doentes mentais no Brasil, deriva da ineficácia do Poder Público, no que concerne à criação de mecanismos, os quais coíbam tais recorrências. Sob a perspectiva do filósofo contratualista John Locke, o Estado foi criado por um pacto social para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse contrato social no cenário hodierno brasileiro, visto que, devido à baixa atuação das autoridades, indivíduos com transtornos psíquicos são estigmatizados perante o corpo social brasileiro. Destarte, é evidente a ineficácia da máquina administrativa na resolução dessa questão caótica.
Outrossim, a inópia de representatividade nos veículos midiáticos fomenta a estigmatização desses indivíduos no Brasil, apresentando-se como outro desafio da problemática. De acordo com Pierre Bourdieu, escritor e sociólogo francês, "aquilo que foi criado para ser instrumento de democracia direta não deve ser convertido em mecanismo de opressão simbólica". Nesse sentido, observa-se a materialização dessa ideia na atual conjuntura brasileira, haja vista que majoritária parte da imprensa não utiliza os meios de comunicação para mostrar tamanha indignação quanto ao descaso em relação à saúde mental da população na nação verde-amarela e, por conseguinte, é gerada uma desinformação sobre essa temática. Logo, tudo isso retarda o combate à problemática, já que a isenção desse assunto na mídia contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Portanto, faz-se necessário combater o estigma associado às doenças mentais no Brasil. Para isso, urge que o Poder Executivo, na esfera federal, promova a representatividade desses tupiniquins com transtornos neurológicos em solo brasileiro. Tal ação ocorrerá por meio da elaboração de um "Projeto Nacional de Respeito aos Doentes Mentais", de modo a articular com a mídia socialmente engajada, palestras e debates que informem a importância de se promover o respeito aos doentes mentais em todos os 5570 municípios brasileiros. Isso será feito a fim de que o Brasil seja equânime para todos. Dessa forma, a cidadania pregada por Marshall será alcançada, de fato, pela sociedade brasileira.
Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar que a carência de investimentos em formas alternativas para promover o respeito aos doentes mentais no Brasil, deriva da ineficácia do Poder Público, no que concerne à criação de mecanismos, os quais coíbam tais recorrências. Sob a perspectiva do filósofo contratualista John Locke, o Estado foi criado por um pacto social para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse contrato social no cenário hodierno brasileiro, visto que, devido à baixa atuação das autoridades, indivíduos com transtornos psíquicos são estigmatizados perante o corpo social brasileiro. Destarte, é evidente a ineficácia da máquina administrativa na resolução dessa questão caótica.
Outrossim, a inópia de representatividade nos veículos midiáticos fomenta a estigmatização desses indivíduos no Brasil, apresentando-se como outro desafio da problemática. De acordo com Pierre Bourdieu, escritor e sociólogo francês, "aquilo que foi criado para ser instrumento de democracia direta não deve ser convertido em mecanismo de opressão simbólica". Nesse sentido, observa-se a materialização dessa ideia na atual conjuntura brasileira, haja vista que majoritária parte da imprensa não utiliza os meios de comunicação para mostrar tamanha indignação quanto ao descaso em relação à saúde mental da população na nação verde-amarela e, por conseguinte, é gerada uma desinformação sobre essa temática. Logo, tudo isso retarda o combate à problemática, já que a isenção desse assunto na mídia contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Portanto, faz-se necessário combater o estigma associado às doenças mentais no Brasil. Para isso, urge que o Poder Executivo, na esfera federal, promova a representatividade desses tupiniquins com transtornos neurológicos em solo brasileiro. Tal ação ocorrerá por meio da elaboração de um "Projeto Nacional de Respeito aos Doentes Mentais", de modo a articular com a mídia socialmente engajada, palestras e debates que informem a importância de se promover o respeito aos doentes mentais em todos os 5570 municípios brasileiros. Isso será feito a fim de que o Brasil seja equânime para todos. Dessa forma, a cidadania pregada por Marshall será alcançada, de fato, pela sociedade brasileira.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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