A sociedade brasileira enfrenta um grande estigma em relação às doenças mentais. Segundo dados da OMS o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas, revelando um dado gravíssimo. Sob esse panorama, a banalização e acesso ao tratamento das doenças mentais são questões de saúde pública e temas muito importantes de serem discutidos diante da realidade social enfrentada no Brasil associada a transtornos mentais.
Diante desse cenário, no livro "Um ano solitário" da autora Alice Oseman, a personagem Tori Spring sofre com depressão, e tal doença é banalizada por seus pais. A história fictícia de Tori está presente no nosso contexto social, visto que muitas pessoas que possuem depressão são vistas como "preguiçosa" revelando uma grande banalização de doenças mentais. Desse modo, é importante acurar este empecilho, sendo que esse obstáculo pode dificultar o acesso ao diagnóstico e tratamento.
Ademais, no livro "Por lugares incríveis" o personagem Finch sofre com ansiedade e depressão, e por conta de não conseguir ter acesso ao tratamento por ser muito caro tira a sua própria vida. Assim, muitas pessoas têm a sua saúde mental degenerada por não conseguir assistência psicológica. O acesso a tratamento é bastante deficitário, e poucos indivíduos possuem amparo médico, sendo de extrema importância a melhoria das estruturas de saúde pública do país, para garantir um melhor atendimento.
Logo, são necessárias medidas para combater esses estigmas relacionados às doenças mentais no Brasil. Dessa forma, o Ministério da Saúde juntamente com instituições educacionais devem promover campanhas e palestras para expôr a importância de discutir o assunto, e deve haver intervenções e aprimoramento da acessibilidade aos serviços de saúde pública. Dessa maneira, os preconceitos e dificuldades ao acesso de assistência psicológica poderá ser combatida.