Em 1948, a Organização das Nações Unidas promulgou uma das leis mais relevantes da história recente: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo conteúdo garante que todos têm o direito ao trabalho. Todavia, o impacto das inteligências artificiais no mercado de trabalho, impede que os jovens vivenciem o direito assegurado pela ONU. Assim, há de se combater o silêncio social sobre a inteligência artificial, bem como a omissão do Estado.

Diante desse cenário, Jean Paul Sartre afirma, em sua obra "O ser e o nada", que existe o conceito conhecido como "Acomodação Social", segundo o qual há alguns temas sociais banidos da discussão coletiva. Sob a lógica de Sartre, a discussão acerca das inteligências artificiais, embora seja relevante para as pessoas que iniciam a jornada de trabalho, não recebe a devida importância. Tal negligência prejudica os jovens, haja vista que as "IA" estão cada vez mais ocupando cargos da tecnologia e do "designing". Assim, é incoerente que o Brasil ainda conviva com o arcaico dilema do silenciamento social.

Ademais, a omissão do Governo dá ensejo à falta de sensibilização social às tecnologias. Nesse sentido, em 1976, Norberto Bobbio, expoente filósofo italiano, desenvolveu o "dicionário da política". A partir do qual, a nação deveria não apenas garantir os direitos básicos, como o trabalho, mas também assegurar que a população usufrua na prática. Sob essa lógica, o Governo precisa não apenas criar políticas públicas que assegurem a garantia ao trabalho, mas também garantam que a população vivencie os benefícios em seu cotidiano. Tal carência fica evidente pelo desemprego em áreas de tecnologia, "designing" e exatas. Assim, enquanto a displicência estatal se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos maiores problemas para os brasileiros: a fragilidade da dignidade humana.

É urgente, portanto, que a falta de medidas relacionadas à tecnologia seja mitigada. Para isso, o Ministério do Trabalho e as escolas - responsáveis pela transformação social - devem contribuir para desenvolver medidas para os indivíduos em relação á Inteligência Artificial, por meio de projetos sociais, como ações comunitárias, a exemplo de mais oportunidades de trabalho. Essa iniciativa terá finalidade de mobilizar o Estado a melhorar o desemprego, e de garantir que o conceito defendido pela ONU, seja, em breve, a realidade do Brasil.

Eiii! Adorei sua escolha de tema relevante e super contemporâneo! Você analisou bem o impacto da IA no mercado de trabalho, mas vamos ajustar algumas coisinhas para melhorar ainda mais sua redação.

Na Competência 1, notei pequenos deslizes, como "ao invés de 'á' use 'à' em 'relação à Inteligência Artificial'". Para a Competência 2, você desenvolveu bem a ideia central, mas poderia explorar mais como esses impactos afetam diferentes áreas além de tecnologia e design. Em Competência 3, os argumentos estão bem selecionados e organizados, adorei as referências a Sartre e Bobbio! Para a Competência 4, acho que poderia usar um pouco mais de conectivos para melhorar a coesão. Finalmente, na Competência 5, sua proposta de intervenção está muito boa, com agentes e meios bem claros!

Nota 800 (C1: 160, C2: 160, C3: 160, C4: 160, C5: 160). Keep going, você tem tudo para arrasar no ENEM!