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Por giezg
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#118735
O poder de influência exercido por pessoas públicas acompanha historicamente o desenvolvimento das sociedades. Contudo, a popularização da internet e das mídias sociais no início do século XXI evidenciou novos desafios apresentados pelos influenciadores digitais, que são usuários que exercem influência por meio do engajamento desenvolvido nas redes sociais. Entretanto, a frágil base educacional brasileira e a falta de regulamentação da profissão favorecem um ambiente de disseminação de desinformação e de alienação dos jovens.

Nesse contexto, é relevante pontuar que a educação pública de nível básico no Brasil contribui para o processo de desinformação promovido pelos "influencers". Segundo Paulo Freire, sociólogo brasileiro, o ensino da leitura que não se relacione com a interpretação crítica do mundo é uma atividade pedagogicamente capenga. Nesse viés, há uma lacuna na base do ensino brasileiro que foca na mera transmissão de saberes para a realização de exames acadêmicos, ao invés de trabalhar para o desenvolvimento da capacidade crítica dos alunos frente à realidade imposta. Assim, sem as habilidades necessárias, a juventude é constantemente exposta a informações desconectadas da realidade.

Além do exposto, a falta de regulamentação que delimite a atuação dos criadores de conteúdo é outro fator que contribui para o impasse. Nesse cenário, há uma livre circulação de informações pautadas puramente no interesse de maximização de lucros. Entretanto, sem um aparato legal de limitação desse modelo, a população, sobretudo os jovens, fica vulnerável a conteúdos que podem ser danosos à sociedade, como as campanhas anti-vacinação ou a disseminação de ideias contrárias aos direitos humanos. Logo, é urgente que esse quadro seja revertido.

Portanto, para proteger a juventude dos perigos provocados pelos influenciadores, é necessário que o Ministério da Educação - órgão responsável pelas políticas públicas de ensino, por meio da criação de uma comissão multidisciplinar que estabeleça as diretrizes necessárias, crie uma disciplina sobre educação midiática. Com isso, espera-se preparar as novas gerações para a lida com o grande volume de informações consumido. Ademais, cabe ao poder legislativo, a criação de novas leis que regulamentem os conteúdos veiculados. Assim, espera-se proporcionar um espaço virtual mais saudável para todas as faixas etárias.
NOTA GERAL (USUÁRIOS)
Sem
nota
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NOTA AUTOMÁTICA (IA)
Sem
nota
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Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Texto não corrigido
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Por RayaneSC
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#118742
Olá
1º. Aconselho que você comece sua introdução um repertório sociocultural, pode ser um filme, livro, citação ou acontecimento histórico por exemplo.
2° Senti falta de um repertório no segundo parágrafo de desenvolvimento. Redações nota mil costumam apresentar três repertórios, um em cada um dos primeiros parágrafos.
3° Na sua conclusão faltou um melhor detalhamento.
Foi isso o que consegui notar de mais importante, sendo ainda uma estudante do ensino médio, espero tem ajudado!
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Por giezg
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#118748
Oi @RayaneSC, obrigado pelas sugestões. Se você puder pontuar de acordo com as competências, ficarei muito agradecido. :D
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Por Felipe082
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#118749
Oi, @giezg. Você escreve muito bem! Parabéns! :D

Concordo com as observações da Rayane, mas vou acrescentar algumas.

- O verbo "focar" é transitivo direto e, por isso, não aceita a preposição "em".
- O correto é "antivacina", e não "anti-vacina". Acredito que essa regra também se aplique à palavra "antivacinação".
- Não há vírgula em "cabe ao poder legislativo a criação de novas leis". Pense em como a oração ficaria na ordem direta: "a criação de novas leis cabe ao poder legislativo". A vírgula separaria o sujeito do predicado.
- Desdobre mais os argumentos nos parágrafos de desenvolvimento. Quais habilidades, especificamente, deixam de ser desenvolvidas pelas escolas? De que forma essas habilidades poderiam contribuir para o combate à desinformação? Por que a circulação de informações é pautada no lucro? Qual é a relação entre essa característica e a disseminação de conteúdos danosos à sociedade?
- Cuidado com o uso inadequado de conectivos. Por exemplo: na introdução, não há uma relação forte de contraste entre a primeira e a segunda frase, tampouco entre a segunda e a terceira.
- Atente-se também à repetição de operadores argumentativos, como "entretanto" e "assim".

Qualquer dúvida, estou à disposição ;)
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Por giezg
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#118754
Oi @Felipe082, obrigado por suas considerações e sugestões. Depois da análise criteriosa de todos os aspectos abordados, refiz o texto como segue:

Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant, a menoridade é o estágio de vida do indivíduo em que ele não é capaz de fazer as escolhas inerentes à própria existência, necessitando, portanto, da tutela de outrem. Essa tutela, na sociedade brasileira, é fortemente exercida pelos "influencers" digitais - usuários com grande número de seguidores e que exercem influência por meio do engajamento nas redes sociais. Logo, é imprescindível discutir a função da escola e a regulamentação dessa atividade como formas para se garantir a segurança dos jovens em seus processos de formação.

Nesse contexto, é relevante pontuar que a educação básica de qualidade é uma ferramenta indispensável para proteção contra a desinformação e a alienação. Segundo Paulo Freire, sociólogo brasileiro, o ensino da leitura que não se relacione com a interpretação crítica do mundo é uma atividade pedagogicamente capenga. Nesse viés, há uma lacuna na base do ensino brasileiro que investe na mera transmissão de saberes para a realização de exames acadêmicos, ao invés de trabalhar para o desenvolvimento da capacidade crítica dos alunos frente à realidade imposta. Assim, sem as habilidades necessárias para o julgamento racional dos conteúdos, a juventude é facilmente manipulada por informações desconectadas da realidade.

Além do exposto, a falta de regulamentação que delimite a atuação dos criadores de conteúdo é outro fator que contribui para a insegurança. De acordo com o filósofo Foucault, algumas discussões são silenciadas para a manutenção do poder das estruturas de dominação. Nesse sentido, os debates sobre o assunto no legislativo brasileiro são enfraquecidos, visto que, algumas estratégias midiáticas, como a apologia ao consumo, apesar de serem danosas à sociedade, produzem lucros exorbitantes para seus acionistas. Como consequência, a formação cidadã dos jovens brasileiros fica em segundo plano.

Portanto, para proteger a juventude dos perigos provocados pelos influenciadores, é necessário que o Ministério da Educação - órgão responsável pelas políticas públicas de ensino e elaboração das matrizes curriculares, por meio da criação de uma comissão multidisciplinar que estabeleça as diretrizes necessárias, crie uma disciplina sobre educação midiática. Com isso, espera-se preparar as novas gerações para o grande volume de informações consumidas atualmente. Ademais, cabe ao poder legislativo a criação de novas leis que regulamentem os conteúdos veiculados. Assim, será possível proporcionar um espaço virtual mais saudável para as novas gerações.
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Por Felipe082
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos Colecionador
#118776
Oi, @giezg.

C1 - 200. Observação: desconsiderei o desvio que eu não tinha visto da outra vez, restando apenas dois, que é o limite tolerado pelo ENEM.
C2 - 200
C3 - 160
C4 - 200
C5 - 200
Total - 960
Parabéns! :)

Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant, a menoridade é o estágio de vida do indivíduo em que ele não é capaz de fazer as escolhas inerentes à própria existência, necessitando, portanto, da tutela de outrem. Essa tutela, na sociedade brasileira, é fortemente exercida pelos "influencers" digitais - usuários com grande número de seguidores e que exercem influência por meio do engajamento nas redes sociais. Logo, é imprescindível discutir a função da escola e a regulamentação dessa atividade como formas para se garantir a segurança dos jovens em seus processos de formação.
Nesse contexto, é relevante pontuar que a educação básica de qualidade é uma ferramenta indispensável para proteção contra a desinformação e a alienação. Segundo Paulo Freire, sociólogo brasileiro, o ensino da leitura que não se relacione com a interpretação crítica do mundo é uma atividade pedagogicamente capenga. Nesse viés, há uma lacuna na base do ensino brasileiro, (isole com vírgulas a oração subordinada adjetiva explicativa introduzida pelo "que"; peço desculpa por não ter visto esse desvio na versão anterior do texto) que investe na mera transmissão de saberes para a realização de exames acadêmicos, ao invés (quando não há duas ideias totalmente contrárias - como em "ficar triste ao invés de feliz" - prefira "em vez de") de trabalhar para o desenvolvimento da capacidade crítica dos alunos frente à realidade imposta. Assim, sem as habilidades necessárias para o julgamento racional dos conteúdos (ainda não ficou claro quais são essas habilidades; não basta citar o "pensamento crítico" de maneira genérica sem defini-lo), a juventude é facilmente manipulada por informações desconectadas da realidade (quais informações, por exemplo?).
Além do exposto, a falta de regulamentação que delimite a atuação dos criadores de conteúdo é outro fator que contribui para a insegurança. De acordo com o filósofo Foucault, algumas discussões são silenciadas para a manutenção do poder das estruturas de dominação. Nesse sentido, os debates sobre o assunto no legislativo brasileiro são enfraquecidos, visto que, algumas que algumas (não há vírgula depois de conectivos explicativos, exceto para isolar outros elementos sintáticos) estratégias midiáticas, como a apologia ao consumo, apesar de serem danosas à sociedade (por que são danosas à sociedade?), produzem lucros exorbitantes para seus acionistas. Como consequência, a formação cidadã dos jovens brasileiros fica em segundo plano (de que forma os interesses econômicos da mídia afetam os debates no legislativo?).
Portanto, para proteger a juventude dos perigos provocados pelos influenciadores, é necessário que o Ministério da Educação - órgão responsável pelas políticas públicas de ensino e pela (mantenha o paralelismo) elaboração das matrizes curriculares, por meio da criação de uma comissão multidisciplinar que estabeleça as diretrizes necessárias, crie uma disciplina sobre educação midiática. Com isso, espera-se preparar as novas gerações para o grande volume de informações consumidas atualmente. Ademais, cabe ao poder legislativo a criação de novas leis que regulamentem os conteúdos veiculados. Assim, será possível proporcionar um espaço virtual mais saudável para as novas gerações.
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