O artigo 6° da constituição federal de 1988 declara garantir os direitos básicos do indivíduo como o lar, a segurança, o lazer, entre outros. Diante disso é fulcral analisar a desigualdade socioeconômica e a falha governamental que são pilares fundamentais para a perduração do impasse da falta de moradia no Brasil

É primordial ressaltar que, no atual estado, as possibilidades a um trabalho digno são árduas, a situação de desemprego vem amplificando cada vez mais principalmente após a pandemia da COVID-19, muitas pessoas perderam seus empregos faliram em seus comércios e apenas grandes empresas e herdeiros conseguiram manter uma vida confortável. Devido a essa desigualdade aqueles que não tem as mesmas oportunidades vivem em situações insalubres, aumentando o risco à sua saúde ao morarem nas ruas ou em lugares que não possuem o saneamento básico.

Outrossim, é importante ressaltar a ausência de ações governamentais como promotoras desse déficit habitacional. Como cita o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar dos habitantes, contudo, é perceptível um descaso estatal. Essa ineficiência da gestão, que não cumpre suas responsabilidades, coloca em risco os cidadãos, isso pode acarretar o aumento da vulnerabilidade social deixando pessoas sem-teto expostas a doenças, violências e abusos. Portanto, é imprescindível que a negligência do governo seja solucionada, pois coloca em perigo a vida da população.

Por fim, é indispensável à adoção de políticas públicas abrangentes e eficazes, que incluam a construção de moradias populares, ampliação de programas de assistência social voltadas às pessoas necessitadas, investimento como em centros de acolhimento e realizar campanhas para sensibilizar a sociedade. Assim, fornecendo a comunidade um conforto.