Nesse sentido, John Locke — conhecido como pai do liberalismo — entendia que a população deveria confiar no Estado, que, por sua vez, garantiria direitos aos indivíduos. Isso ocorre que, no Brasil, as autoridades mostram-se incapazes de praticar a ideologia de Locke, já que a empatia e o compromisso coletivo não têm sido tratados com a devida importância. Sob essa ótica, observa-se que o individualismo é resultado da falha governamental e da assistência precária, fatores que ampliam os impactos da desunião social e revelam a ausência de políticas públicas eficazes. Desse modo, enquanto a negligência estatal e a omissão política se mantiverem, as desigualdades e o desprezo pelo outro continuarão ameaçando a harmonia coletiva.
Ademais, é pertinente destacar que a falta de empatia reforça outro viés da problemática relacionada ao individualismo no âmbito social. Nesse viés, Simone de Beauvoir — expoente filósofa francesa — dissertava que a transformação coletiva depende da conscientização individual. Analogamente, a ausência de educação emocional e de valores éticos decorre também da falta de instrução crítica e do desinteresse popular, o que consolida um ciclo de indiferença e estagnação social. Assim, enquanto parte da população permanecer alheia à importância da empatia, comportamentos egocêntricos perpetuarão as desigualdades e impedirão o avanço da sociedade.
Urge, portanto, que providências sejam tomadas para solucionar o panorama crítico do individualismo e da falta de empatia. Destarte, é necessário que o Poder Executivo Federal, juntamente com o Ministério da Educação, crie políticas públicas que incentivem a formação ética nas escolas, por meio de campanhas e projetos que estimulem a solidariedade e o respeito às diferenças. Desse modo, a sociedade egoísta e superficial de Machado de Assis poderá caminhar para um futuro mais empático, cooperativo e humanizado.
redação.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Erros de Norma-Padrão: uso de ‘Isso ocorre que’ (substituir por ‘Isso ocorre porque’), expressão ‘consoante aos personagens machadianos’ pode soar estranha; revisão de pontuação e pequenas escolhas lexicais para clareza (ex.: ‘despiu a sociedade’ é metáfora; revisar para evitar ambiguidades). Sugestão: “Machado de Assis expõe, em suas obras, o egoísmo social e a falta de empatia.” Coerência e desenvolvimento: manter a progressão entre introdução, desenvolvimento e conclusão; manter foco no tema sem deslocamentos entre autores sem conexão explícita. Intervenção: manter proposta com alvos, ações e finalidade bem marcados. Ex.: Governo federal, MEC, implementando educação ética nas escolas com metas de curto e longo prazo (agentes—ações—meios—finalidades).
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