- 25 Fev 2022, 19:07
#87051
A Teoria da Eugenia, cunhada no século XIX e utilizada como base do Nazismo, defende o controle social por meio da seleção de aspectos considerados melhores. De acordo com essa perspectiva, portanto, haveriam seres humanos superiores, a depender de suas características. No contexto brasileiro atual, a noção eugênica de superioridade pode ser percebida na questão da violência contra a mulher, cuja base é um forte legado histórico juntamente com o medo de denunciar o agressor.
Deve-se pontuar, a princípio que o forte legado histórico é um grande fator determinante para a persistência do problema. De acordo, com o pensamento de Claude Lévi-Strauss, só é possível interpretar as ações coletivas através do entendimento dos eventos históricos. Nesse sentido, a persistência da violência contra a mulher, mesmo que fortemente presente no século XXI, apresenta raízes intrínsecas ao passado mundial, o que dificulta a solução desse problema.
Outro ponto relevante, nessa temática é o medo de denunciar o agressor. Sob essa lógica, o imperativo categórico, de Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. No entanto, no que tange à questão da persistência contra a violência contra a mulher há uma lacuna no dever moral quanto ao exercício da denúncia.
Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução do problema. Faz-se necessário, portanto, que o Ministério da Justiça, em parceria com as mídias, divulgue amplamente os canais de denúncia, tanto via telefone, quanto online, por meio de publicações nas redes sociais, evidenciando a importância das denúncias e a possibilidade de fazê-la anonimamente. Nessas transmissões, convidar voluntários que foram beneficiados pela denúncia a relatarem sua experiência, a fim de acabar e superar o medo de denunciar que assola muitas mulheres.
Deve-se pontuar, a princípio que o forte legado histórico é um grande fator determinante para a persistência do problema. De acordo, com o pensamento de Claude Lévi-Strauss, só é possível interpretar as ações coletivas através do entendimento dos eventos históricos. Nesse sentido, a persistência da violência contra a mulher, mesmo que fortemente presente no século XXI, apresenta raízes intrínsecas ao passado mundial, o que dificulta a solução desse problema.
Outro ponto relevante, nessa temática é o medo de denunciar o agressor. Sob essa lógica, o imperativo categórico, de Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. No entanto, no que tange à questão da persistência contra a violência contra a mulher há uma lacuna no dever moral quanto ao exercício da denúncia.
Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução do problema. Faz-se necessário, portanto, que o Ministério da Justiça, em parceria com as mídias, divulgue amplamente os canais de denúncia, tanto via telefone, quanto online, por meio de publicações nas redes sociais, evidenciando a importância das denúncias e a possibilidade de fazê-la anonimamente. Nessas transmissões, convidar voluntários que foram beneficiados pela denúncia a relatarem sua experiência, a fim de acabar e superar o medo de denunciar que assola muitas mulheres.