A desvalorização da cultura africana é algo que perambula no Brasil desde a sua descoberta, quando negros, mestiços e indígenas eram escravizados pelos brancos, desde os governadores até os fazendeiros, fazendo com que a maioria dos escravos abdicassem de suas culturas, estilos, danças, etc, tornando assim nos só difícil, mas sim praticamente impossível a disseminação de suas heranças.
Com o passar dos anos, graças a Ghand, Zumbi dos Palmares, etc, o período escravista chegou ao fim, dando espaço e liberdade aos negros, mestiços e indígenas para espalharem não só suas heranças, mas também sua história, por mais angustiante e torturadora que tenha sido, a maioria eram africanos, pois como a maioria originavasse de lugares de extrema pobreza, vendiam-se uns aos outros em troca de miséria, que para eles tinha o valor do ouro. Contudo, desafios continuaram a existir, embora a escravidão tivesse chegado ao fim nas regiões mais populares e centrais, a quantidade de pessoas que julgava os negros pela sua cor, havia minimamente diminuído, tornando um simples emprego em algo de difícil alcance, o que dificultava não só a disseminação de suas heranças, mas também a disseminação de suas culturas.
Embora os negros tenham tido um caminho sofrido, torturante e que o simples pensamento de tudo que eles passaram dá calafrios, podendo até gerar traumas, eles nos mostram que não importa o tempo que demorar, a dedicação, esforço e vontade, sempre podem vencer, não importa o quão difícil seja, tudo que precisa ser é persistente e ter fé no que deseja.
Portanto, uma possível solução seria que escolas, instituições municipais, estaduais e nacionais, rádios, canais, etc, espalhassem vídeos, panfletos, mensagens motivacionais em suas redes sociais e estruturas, incentivando todos que lerem a ouvirem e compartilhar suas histórias e culturas, tornando assim um ambiente onde todos se conhecem, se entendem e se respeitam.