- 28 Out 2023, 23:56
#123758
Na série “Black Mirror” é imaginada, numa distopia, uma humanidade mecanizada agarrada ao consumo instigado pelos “Ídolos”. De maneira semelhante, a escolha de consumo e o comportamento do jovem brasileiro são fortemente apoiados nos influenciadores dos meios de informação digitais. É fulcral a análise da situação, haja vista o consumismo e pressão social gerados.
Em primeira instância, apesar dos benefícios para o mercado de produção, a conjuntura corrobora com o consumismo exacerbado contemporâneo. Isso porque, como fundamentado pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a natureza individualista da sociedade - que é movida com o intuito da realização pessoal - leva à exagerada compra de bens, muitas vezes, desnecessários para o consumidor. Desse mesmo modo, a juventude brasileira, com o incessante anseio pela identificação com influenciadores, é levada ao consumismo denunciado por Bauman. Logo, a prática publicitária possui altos e baixos para a sociedade moderna.
Além disso, o uso de influenciadores digitais para a intensificação de compras contribui para o indivíduo agir conforme um paradigma de vida. Nesse sentido, é válido citar o fenômeno da “cultura do cancelamento”, onde aqueles que não coincidem com um padrão de vivência imposto por um grupo dominante são submetidos à exclusão. De forma análoga, o jovem, bombardeado pelas vidas “perfeitas” dos influenciadores nas telas, altera o próprio cotidiano e as necessidades com o objetivo de alcançar a conformidade e a aceitação no meio social. Depreende-se, então, que a alta influência dessas figuras é capaz de transformar o modo como o jovem enxerga e se identifica na sociedade.
Urge, portanto, a necessidade de conciliar os interesses do mercado com o bem da população juvenil brasileira. Nisso, o Ministério da Saúde deve, a fim de impedir o aumento do consumismo e a visão incorreta do meio social, criar formas de conscientização acerca do consumo excessivo e da autovalorização, por meio de publicações em redes sociais que contem com a presença dos próprios influenciadores digitais para o maior alcance. Desse modo, intermediando o aumento de vendas com o zelo pelos jovens.
Em primeira instância, apesar dos benefícios para o mercado de produção, a conjuntura corrobora com o consumismo exacerbado contemporâneo. Isso porque, como fundamentado pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a natureza individualista da sociedade - que é movida com o intuito da realização pessoal - leva à exagerada compra de bens, muitas vezes, desnecessários para o consumidor. Desse mesmo modo, a juventude brasileira, com o incessante anseio pela identificação com influenciadores, é levada ao consumismo denunciado por Bauman. Logo, a prática publicitária possui altos e baixos para a sociedade moderna.
Além disso, o uso de influenciadores digitais para a intensificação de compras contribui para o indivíduo agir conforme um paradigma de vida. Nesse sentido, é válido citar o fenômeno da “cultura do cancelamento”, onde aqueles que não coincidem com um padrão de vivência imposto por um grupo dominante são submetidos à exclusão. De forma análoga, o jovem, bombardeado pelas vidas “perfeitas” dos influenciadores nas telas, altera o próprio cotidiano e as necessidades com o objetivo de alcançar a conformidade e a aceitação no meio social. Depreende-se, então, que a alta influência dessas figuras é capaz de transformar o modo como o jovem enxerga e se identifica na sociedade.
Urge, portanto, a necessidade de conciliar os interesses do mercado com o bem da população juvenil brasileira. Nisso, o Ministério da Saúde deve, a fim de impedir o aumento do consumismo e a visão incorreta do meio social, criar formas de conscientização acerca do consumo excessivo e da autovalorização, por meio de publicações em redes sociais que contem com a presença dos próprios influenciadores digitais para o maior alcance. Desse modo, intermediando o aumento de vendas com o zelo pelos jovens.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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