- 18 Jul 2023, 22:29
#119333
Nas histórias em quadrinhos "Chico Bento", do ilustre cartunista, Maurício de Souza, é exposto o cotidiano de um garoto morador da zona rual que, por vezes, é criticado por muitos de seus colegas por conta de seu sotaque típico do interior. Apesar de ser uma obra voltada para o público infantil, escancara-se de fato a existência do preconceito linguístico presente no atual cenário brasileiro. Logo, evidencia-se uma xenofobia regional, bem como uma segregação cultural que a populaçao períférica vivencia.
Sobretudo, é preciso dar destaque à discriminação linguística em que a população nordestina sofre nos meios urbanos das regiões do sudeste e sul. Isso se dá pela migração inter-regional que ocorreu no Brasil entre os anos 1960 e 1980, em virtude da urbanização e aumento da demanda de emprego nessas regiões, o que fez com que esses indivíduos migrassem de seus estados em busca de melhores condições de vida. Assim, o choque cultural entre essas diferentes populações facilitou a aversão do sudestinos e sulistas aos diferentes sotaques e dialetos nordestinos.
Em segundo plano, é necessário salientar uma outra forma como esse tipo de aversão à pluraridade linguística se propaga, que é a que leva em conta aspectos socioeconômicos como fator. Neste sentido, pode-se destacar a desigualdade social que, não só segrega economicamente a população mais pobre, mas também faz com que haja um certo tipo de desprezo como a quem vem das periferias fala, seja por parte da classe média, seja por quem mora em regiões mais centrais. Por conseguinte, torna-se um empecilho a quem está tentando se inserir no mercado de trabalho, já que sua maneira de se expressar é vista de forma pejorativa, dificultando sua mobilidade social.
Diante de tudo, vê-se a necessidade de se mudar esse cenário hostil. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação, junto ao Ministério da Cultura, promoverem palestras nas escolas da rede pública, que tenham como foco a exaltação dos diferentes sotaques e regionalismos existentes no Brasil, para que, desde os primeiros anos acadêmicos, os brasileiros possam desenvolver respeito e empatia a pluridade cultural da nação.
Sobretudo, é preciso dar destaque à discriminação linguística em que a população nordestina sofre nos meios urbanos das regiões do sudeste e sul. Isso se dá pela migração inter-regional que ocorreu no Brasil entre os anos 1960 e 1980, em virtude da urbanização e aumento da demanda de emprego nessas regiões, o que fez com que esses indivíduos migrassem de seus estados em busca de melhores condições de vida. Assim, o choque cultural entre essas diferentes populações facilitou a aversão do sudestinos e sulistas aos diferentes sotaques e dialetos nordestinos.
Em segundo plano, é necessário salientar uma outra forma como esse tipo de aversão à pluraridade linguística se propaga, que é a que leva em conta aspectos socioeconômicos como fator. Neste sentido, pode-se destacar a desigualdade social que, não só segrega economicamente a população mais pobre, mas também faz com que haja um certo tipo de desprezo como a quem vem das periferias fala, seja por parte da classe média, seja por quem mora em regiões mais centrais. Por conseguinte, torna-se um empecilho a quem está tentando se inserir no mercado de trabalho, já que sua maneira de se expressar é vista de forma pejorativa, dificultando sua mobilidade social.
Diante de tudo, vê-se a necessidade de se mudar esse cenário hostil. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação, junto ao Ministério da Cultura, promoverem palestras nas escolas da rede pública, que tenham como foco a exaltação dos diferentes sotaques e regionalismos existentes no Brasil, para que, desde os primeiros anos acadêmicos, os brasileiros possam desenvolver respeito e empatia a pluridade cultural da nação.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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