- 04 Nov 2023, 21:15
#125068
Segundo a declaração universal dos direitos linguísticos, é direito de toda a comunidade expressar seu modo cultural. No entanto, verifica-se grande discrepância entre a teoria e a realidade brasileira, visto que, no contexto atual, é notório que há preconceito linguístico no Brasil, e esse problema tem ocorrido constantemente. Desse modo, entende-se que não só a inoperância governamental, mais também o desequilíbrio social estão como precursores da problemática.
A princípio, vale ressaltar que a negligência do governo está como fomentadora do impasse. Sob tal cosmovisão, percebe-se a inexistência de projetos educacionais nas escolas, como aulas e palestras que debatam acerca do assunto. Por conseguinte, os alunos tornam-se privados do contato com várias diversidades brasileiras, criando nesses indivíduos a discriminação linguística. Do mesmo modo, falha também na ausência de leis mais rigorosas para punir os implicadores linguísticos, o que culmina para que os sujeitos continuem a praticar o ato. Assim, é lícito aludir ao sociólogo Zygmunt Bauman, o qual afirmou que algumas instituições, apesar de conservarem as suas formas, perderam suas funções sociais, configurando-se como "Instituições Zumbis", é o que acontece com o Estado ao não se empenhar em combater o prejulgamento glossológico.
Além disso, é cabível pontuar que a desigualdade social é causadora do imbróglio. Nesse sentido, nota-se que as diferenças sociais, como o poder aquisitivo e o baixo nível de escolaridade, consequentemente, fortalece o pensamento de que, a forma de comunicar-se dessas pessoas são erradas. Outrossim, as diversas variações linguísticas do Brasil, contribuem para que pessoas de diferentes regiões acreditem ser certo apenas o seu modo de falar, resultando em uma discriminação ao outro, fazendo com que este seja excluído socialmente. Prova disso são os dados de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que mostram que cerca de 88% dos nordestinos não conseguem encontrar trabalho nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, resultante do modo de falar. Assim, é inadmissível que esse cenário continue a persistir.
Colige-se, portanto, que o obstáculo está atrelado a questões tanto governamentais quanto de desigualdade. Logo, é fulcral que o governo federal, órgão que governa em prol da sociedade, por meio do Poder Legislativo, criar leis mais severas e eficazes com intuito de repreender os indivíduos que praticam preconceito linguístico, visando exemplar a sociedade. Ademais, a mídia, em parceria do Ministério da Cultura crieem campanhas que conscientizem a população brasileira sobre o problema. Assim, o que foi pregado pela Declaração Universal dos Direitos Linguísticos se tornará realidade no Brasil.
A princípio, vale ressaltar que a negligência do governo está como fomentadora do impasse. Sob tal cosmovisão, percebe-se a inexistência de projetos educacionais nas escolas, como aulas e palestras que debatam acerca do assunto. Por conseguinte, os alunos tornam-se privados do contato com várias diversidades brasileiras, criando nesses indivíduos a discriminação linguística. Do mesmo modo, falha também na ausência de leis mais rigorosas para punir os implicadores linguísticos, o que culmina para que os sujeitos continuem a praticar o ato. Assim, é lícito aludir ao sociólogo Zygmunt Bauman, o qual afirmou que algumas instituições, apesar de conservarem as suas formas, perderam suas funções sociais, configurando-se como "Instituições Zumbis", é o que acontece com o Estado ao não se empenhar em combater o prejulgamento glossológico.
Além disso, é cabível pontuar que a desigualdade social é causadora do imbróglio. Nesse sentido, nota-se que as diferenças sociais, como o poder aquisitivo e o baixo nível de escolaridade, consequentemente, fortalece o pensamento de que, a forma de comunicar-se dessas pessoas são erradas. Outrossim, as diversas variações linguísticas do Brasil, contribuem para que pessoas de diferentes regiões acreditem ser certo apenas o seu modo de falar, resultando em uma discriminação ao outro, fazendo com que este seja excluído socialmente. Prova disso são os dados de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que mostram que cerca de 88% dos nordestinos não conseguem encontrar trabalho nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, resultante do modo de falar. Assim, é inadmissível que esse cenário continue a persistir.
Colige-se, portanto, que o obstáculo está atrelado a questões tanto governamentais quanto de desigualdade. Logo, é fulcral que o governo federal, órgão que governa em prol da sociedade, por meio do Poder Legislativo, criar leis mais severas e eficazes com intuito de repreender os indivíduos que praticam preconceito linguístico, visando exemplar a sociedade. Ademais, a mídia, em parceria do Ministério da Cultura crieem campanhas que conscientizem a população brasileira sobre o problema. Assim, o que foi pregado pela Declaração Universal dos Direitos Linguísticos se tornará realidade no Brasil.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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