- 18 Abr 2024, 21:28
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A desigualdade social é um problema em todo mundo, mas em alguns lugares a situação é mais agravante, como é o caso do Brasil, que de quase 200 países no mundo foi apontado pela Organização das Nações Unidas como o 14º país mais desigual. As raízes desse problema se encontram na aporofobia, fruto das ideias meritocráticas defendidas pelo capitalismo que dificulta a ascenção social.
Inicialmente é necessário apontar a meritocracia como o principal causador da aporofobia. Porque o pensamento mais comum na sociedade é de que a liderança é dos mais trabalhadores, ou seja, a pobreza é voluntária, só é pobre quem não se esforça. Este tipo de pensamento faz com que as pessoas menosprezem os menos afortunados e não queiram ajudá-los, como foi o caso do Padre Julio Lancelloti, criticado por ajudar pessoas vulneráveis. Logo, enxegar as pessoas pobres como preguiçosas e folgadas só mascara as falhas do capitalismo que não possibilita oportunidades para todos viverem de forma mais igualitária.
Desta forma, a aporofobia destrói a possibilidade de ascenção social e acaba com potencial do indivíduo. Pois a falta de investimento em políticas públicas, em educação, moradia, saneamento básico faz com que muitas pessoas passem a vida toda trabalhando para sobreviver, deixando todos os seus sonhos e talentos de lado. Grave problema reconhecido pelo escritor Antoine de Saint ao escrever em seu livro Homens da Terras que o mais assustador não era a “feiura” dos pobres, mas sim que em cada homem naquela situação tinha um Mozart assassinado. Entretanto, a falta de empatia com os pobres destrói a vida deles e atrasa o desenvolvimento do país que sabota o potencial dos seus cidadãos.
Portanto, para uma sociedade mais iguaitária é preciso começar a ter aversão a falta de equidade e não aos pobres. Logo, cabe ao governo através do Ministério da Educação e Cultura fazer campanhas de conscientização contra a aporofobia e deve a mídia digital se posicionar contra. Além disso, é importante trazer o problema para dentro da sala de aula, para que a futura geração tenha mais compaixão, solidariedade e empatia para os menos afortunados.
Inicialmente é necessário apontar a meritocracia como o principal causador da aporofobia. Porque o pensamento mais comum na sociedade é de que a liderança é dos mais trabalhadores, ou seja, a pobreza é voluntária, só é pobre quem não se esforça. Este tipo de pensamento faz com que as pessoas menosprezem os menos afortunados e não queiram ajudá-los, como foi o caso do Padre Julio Lancelloti, criticado por ajudar pessoas vulneráveis. Logo, enxegar as pessoas pobres como preguiçosas e folgadas só mascara as falhas do capitalismo que não possibilita oportunidades para todos viverem de forma mais igualitária.
Desta forma, a aporofobia destrói a possibilidade de ascenção social e acaba com potencial do indivíduo. Pois a falta de investimento em políticas públicas, em educação, moradia, saneamento básico faz com que muitas pessoas passem a vida toda trabalhando para sobreviver, deixando todos os seus sonhos e talentos de lado. Grave problema reconhecido pelo escritor Antoine de Saint ao escrever em seu livro Homens da Terras que o mais assustador não era a “feiura” dos pobres, mas sim que em cada homem naquela situação tinha um Mozart assassinado. Entretanto, a falta de empatia com os pobres destrói a vida deles e atrasa o desenvolvimento do país que sabota o potencial dos seus cidadãos.
Portanto, para uma sociedade mais iguaitária é preciso começar a ter aversão a falta de equidade e não aos pobres. Logo, cabe ao governo através do Ministério da Educação e Cultura fazer campanhas de conscientização contra a aporofobia e deve a mídia digital se posicionar contra. Além disso, é importante trazer o problema para dentro da sala de aula, para que a futura geração tenha mais compaixão, solidariedade e empatia para os menos afortunados.