Em primeira análise, a busca por lucro fácil e imediato é intensificada pela grande influência dos divulgadores digitais, que promovem as plataformas de apostas nas redes sociais. Como exemplo, destaca-se o caso da influenciadora Virginia Fonseca, que participou da CPI das Bets após promover uma dessas empresas em suas publicações. Essa exposição faz com que muitos usuários acreditem que as apostas são seguras e lucrativas, justamente por serem associadas a figuras públicas. Tal situação comprova que a publicidade feita por influenciadores reforça a ideia de confiabilidade e impulsiona a participação nesses jogos, contribuindo para o aumento da dependência e das perdas financeiras entre os apostadores.
Somado a isso, o desemprego e as dificuldades financeiras configuram-se como fatores que impulsionam indivíduos a recorrerem aos jogos de apostas on-line. Como exemplo, muitos brasileiros, diante da escassez de oportunidades no mercado de trabalho e do acúmulo de dívidas, acabam enxergando nas apostas uma forma rápida de obter renda. Um relato de um apostador ilustra bem essa realidade: “Na pandemia, eu vi a propaganda, estava desempregado, achei que ia ganhar dinheiro fácil e só me ferrei”, afirma um homem que prefere não se identificar. Tal situação comprova que a vulnerabilidade econômica e o desespero financeiro tornam as pessoas mais suscetíveis a promessas ilusórias de lucro fácil, contribuindo para o avanço da dependência em jogos de azar.
Em suma, é dever do Governo Federal, responsável por atender às demandas e necessidades da população, estabelecer, por meio do Congresso Nacional, leis que limitem o acesso e a divulgação das plataformas de apostas on-line, por meio da fiscalização e da imposição de restrições publicitárias, a fim de proteger os cidadãos da dependência e dos prejuízos financeiros. Além disso, o Ministério da Educação deve promover campanhas educativas nas escolas, por meio de palestras e materiais informativos, que conscientizem os jovens sobre os riscos do vício em jogos de azar e incentivem o controle financeiro, contribuindo para a formação de uma sociedade mais responsável e equilibrada.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
Principais erros por competência: C1 – gramática/ortografia com 6–8 deslizes (ex.: “Somado a isso”/repetição de “por meio”): revisar para “Além disso”; evitar vícios de estilo e melhorar a norma-padrão. C2/C3 – desenvolvimento adequado ao tema, porém poderia aprofundar dados e evitar generalizações com “dever do Governo” sem detalhar impactos; inclua fontes ou dados. C4 – conectivos presentes, mas a progressão pode ficar mais fluida com ligações mais coesas entre parágrafos. C5 – proposta de intervenção presente, com agentes/ação/meio/finalidade, porém mais detalhamento prático (cronograma, metas, sanções, avaliações) enriquece a resposta. Sugestões: reestruture a conclusão com uma chamada clara à ação e inclua exemplos de medidas como idade mínima, limite de apostas, fiscalização permanente e avaliação pública.
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