Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas instituiu a educação pública como obrigatória, visando assegurar a cidadania à população de baixa renda. Entretanto, o ensino não é igualitário, já que a educação privada continua a se mostrar superior, perpetuando a desigualdade social no Brasil. Sendo assim, pode-se enfatizar duas principais problemáticas: a evasão escolar e a desigualdade social.

Diante desse cenário, o descaso com a educação leva milhares de jovens a abandonarem seus estudos. No filme "Escritores da Liberdade" é retratada a vida de adolescentes marginalizados tratados como inferiores dentro da escola, e muitos desistem da educação, ainda que estejam presentes na sala de aula. Fora da ficção, a realidade de inúmeros jovens brasileiros é a mesma, a forma que são tratados dentro das escolas gera sentimentos de desprezo e insegurança social.

Além disso, a desigualdade social se torna mais clara ao se observar a educação pública no Brasil. Segundo o filósofo brasileiro Paulo Freire "A educação muda pessoas, pessoas transformam o mundo". Sendo assim, a única maneira de mudar a realidade da população é por meio de um ensino eficaz e que evolua com as mudanças sociais, se adequando a vida dos jovens brasileiros. A educação é a melhor maneira de transformar a sociedade e diminuir as desigualdades.

Portanto, faz-se necessária a implementação de medidas para reverter esse cenário. Dessa forma, o Ministério da Educação, responsável pela garantia de um ensino mais igualitário, deve criar projetos para melhorar o ensino público, como a preparação de professores para se adequarem a realidade de seus alunos, além de disponibilizar materiais de ensino que preparem os jovens para o mercado de trabalho, visando a evolução social dos estudantes e uma perspectiva de futuro melhor.