Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do conhecimento para obtenção da plenitude da essência humana. Para o filósofo, sem a cultura e essa teoria, nada separa a espécie humana do restante dos animais. Nesse contexto, destaca-se a importância da alfabetização correta para a construção de uma sociedade mais culta. Acerca disso, é preciso salientar as consequências do analfabetismo funcional: a baixa qualificação profissional a dificuldade de acesso à informação.
Em primeiro âmbito, é essencial citar a baixa qualificação profissional como uma consequência direta do problema. O filósofo esloveno Slavoj Zizek afirma que os políticos liberais modernos priorizam interesses mercadológicos e menosprezam atitudes que beneficiem a coletividade, como o letramento eficaz da população, que acaba se tornando uma mão-de-obra barata no mercado de trabalho.
Outrossim, é indiscutível que é dificuldade de acesso à informação que essa parcela da população sofre também decorre do analfabetismo funcional. Segundo o ilustre pensador brasileiro Adriano Suassuna, o território nacional está dividida em dois países distintos: o dos privilegiados e o dos despossuídos. Sob essa lógica, o autor faz um alerta a respeito da desigualdade de renda, de oportunidades e de acesso à informação vigente no Brasil.
Portanto, o Ministério da Educação, responsável pela alfabetização da população, deve, criar e ampliar programas para a alfabetização de adultos, especialmente para aqueles que estão no mercado de trabalho.