No filme “wakanda” dirigido pelo personagem principal Pantera Negra, retrata um ambiente dominado por pessoas negras , mas o filme se baseia em uma força de carregar seu próprio legado. Nessa perspectiva, mostra a realidade dos quilombos, que nos dias atuais presa por sua cultura que há muitos anos está ínfimo. Assim, mostra-se relevante refletir sobre a dificuldade que os grupos tem de valorizar as tradições uma vez que são arremetidos as torturas sofridas no período colonial e somente comentados e lembrados em uma data comemorativa, configuram as maiores problemáticas.
É notório destacar que ainda uma parte da sociedade se lembrar das pessoas negras apenas pela tortura sofrida. Esse contexto envolve que quando se é estudado o mais falado é sobre essa temática. Prova disso recai, quando se têm mais conhecimento sobre o Navio Negreiro, que conta a passagem dos africanos da África até o Brasil, ao invés de seus costumes ou até mesmo da cultura afro-brasileira.
Cabe ressaltar, as datas comemorativas, que tanto se fala “devem ser lembrados e respeitados todos os dias” mas sabemos que na prática não é bem assim. Isso porque é necessário esperar chegar em 21 de novembro, para que seja discutido e enaltecer nomes importantes, grupos para a comunidade negra, mas no cotidiano, o racismo, se promove cada vez mais. E sem deixar de fora as religiões afro, que diariamente vem se tornando pauta de intolerância religiosa. Sendo assim, torna-se urgente reconhecer que esse processo resultou hoje na desigualdade social e desfavorecimento da herança africana.
Com o objetivo de minimizar o esquecimento da história dos africanos é dever do Governo Federal, promover por meio de palestras, uma ressignificação, com campanhas mostrando a fundo o que foi os povos africanos e dar mais visibilidade para entidades negras. Outrossim cabe as Instituições Escolares, abranger mais o conteúdo a partir de idas a museus e até mesmo conhecer quilombos. Somente assim o parâmetro da desvalorização sobre a cultura afro-brasileira pode reduzir.