- 02 Nov 2023, 22:25
#124556
"A sociedade brasileira incorpora determinadas estruturas sociais, de modo a naturalizá-las e reproduzi-las." relata o filósofo Pierre Bornie, na sua "Teoria de Habitus". De acordo com essa citação podemos correlacioná-la com o atual período brasileiro, em que grande parte da população advém de alcance de novas tecnologias, como computadores e celulares com acesso às redes sociais de interação. Sob esse viés, é visível como a comunicação entre as pessoas tornou-se simples e direta, porém, em contrapartida, criou-se um entrave social ligada à falta de relacionamento coletivo entre os indivíduos, que existe fora das grandes revoluções tecnológicas que coabita a sociedade brasileira.
Em primeira instância podemos citar a série "Black Mirror" que aborda temáticas relacionadas as críticas sociais, como, por exemplo, o episódio "Queda livre", que retrata como as redes sociais possuem impactos psicológicos na população. Nesta peripécia, os acontecimentos baseiam-se nas avaliações que Laice, personagem principal da trama, recebe das pessoas. Essas avaliações constituam-se no modo com ela interage com os demais, resultado que se pode ter em: quanto mais educada e interativa positivamente ela for, mais bem ela será avaliada e assim obterá acesso às festas, casas e carros de qualidade; já se suas atitudes não agradarem os demais, será mal avaliada e "excluída" da sociedade. Este episódio é fulcral em relação à atualidade brasileira, já que, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma pesquisa realizada em 2019, mais de 70% da população apresenta algum tipo de transtorno psicológico desenvolvido pelo uso excessivo de redes sociais, como a depressão, ansiedade e transtorno de identidade, visto que diversos usuários tendem a mudar suas personalidades para serem aceitos pelo público que os seguem.
Em segundo plano é válido salientar como a Revolução Industrial foi crucial para o desenvolvimento econômico e social da nação brasileira, uma vez que proporcionou avanços tecnológicos nas fábricas de produção, mas também aumentou a taxa de desemprego no país. Isso ocorre devido ao fato de grandes empresas substituírem a mão de obra do homem, pela máquina, desencadeando assim várias perspectivas de impacto social, bem como, além do desemprego que ocasiona a falta de renda nas famílias e baixo mercado consumidor, como também o sedentarismo populacional do trabalhador, já que estes não se preocupam em aumentar seus currículos com experiências, pois sabem que serão "trocados" pelas tecnologias nas indústrias.
Diante dos argumentos supracitados, é possível concluir que a revolução tecnológica brasileira, apesar de apresentar seus prós, ainda é de cunho problemático no que se concerne a utilização e os fins dela. Portanto é dever do Estado em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação – cuja função principal é de avanços tecnológicos no Brasil – elaborar uma balança entre tecnologia e população, por meio de bloqueios de conteúdos em plataformas digitais, que possa acarretar algum dano moral e/ou psíquico à quem os utiliza, além de criar tecnologias que necessitem da mão de obra do homem, afim de mitigar os problemas que este recurso trouxe à sociedade e corroborar para que a Teoria de Habitus de Bornie se instaure na nação brasileira.
Em primeira instância podemos citar a série "Black Mirror" que aborda temáticas relacionadas as críticas sociais, como, por exemplo, o episódio "Queda livre", que retrata como as redes sociais possuem impactos psicológicos na população. Nesta peripécia, os acontecimentos baseiam-se nas avaliações que Laice, personagem principal da trama, recebe das pessoas. Essas avaliações constituam-se no modo com ela interage com os demais, resultado que se pode ter em: quanto mais educada e interativa positivamente ela for, mais bem ela será avaliada e assim obterá acesso às festas, casas e carros de qualidade; já se suas atitudes não agradarem os demais, será mal avaliada e "excluída" da sociedade. Este episódio é fulcral em relação à atualidade brasileira, já que, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma pesquisa realizada em 2019, mais de 70% da população apresenta algum tipo de transtorno psicológico desenvolvido pelo uso excessivo de redes sociais, como a depressão, ansiedade e transtorno de identidade, visto que diversos usuários tendem a mudar suas personalidades para serem aceitos pelo público que os seguem.
Em segundo plano é válido salientar como a Revolução Industrial foi crucial para o desenvolvimento econômico e social da nação brasileira, uma vez que proporcionou avanços tecnológicos nas fábricas de produção, mas também aumentou a taxa de desemprego no país. Isso ocorre devido ao fato de grandes empresas substituírem a mão de obra do homem, pela máquina, desencadeando assim várias perspectivas de impacto social, bem como, além do desemprego que ocasiona a falta de renda nas famílias e baixo mercado consumidor, como também o sedentarismo populacional do trabalhador, já que estes não se preocupam em aumentar seus currículos com experiências, pois sabem que serão "trocados" pelas tecnologias nas indústrias.
Diante dos argumentos supracitados, é possível concluir que a revolução tecnológica brasileira, apesar de apresentar seus prós, ainda é de cunho problemático no que se concerne a utilização e os fins dela. Portanto é dever do Estado em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação – cuja função principal é de avanços tecnológicos no Brasil – elaborar uma balança entre tecnologia e população, por meio de bloqueios de conteúdos em plataformas digitais, que possa acarretar algum dano moral e/ou psíquico à quem os utiliza, além de criar tecnologias que necessitem da mão de obra do homem, afim de mitigar os problemas que este recurso trouxe à sociedade e corroborar para que a Teoria de Habitus de Bornie se instaure na nação brasileira.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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