- 11 Ago 2023, 13:54
#120510
O poema "O bicho", do artista Manuel Bandeira, retrata o espanto do eu-lírico diante de uma cena aterrorizante de um ser, o qual é comparado a um animal por encontrar-se selvagem e desesperado em busca de comida. Entretanto, infelizmente, esse cenário precário não se limita à obra poética, visto que, apesar de ter caminhado contra o problema anteriormente, o Brasil retorna ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) menos de dois anos depois de ter saído dele. Esse status, indicador de que a população nacional não usufrui de pleno direito à alimentação básica, aponta a má gestão do governo, que, por sua vez, contribui para a restrição de uma vida digna às vítimas.
Diante desse panorama, é válido ressaltar o posicionamento governamental indiligente como o principal propulsor do impasse. Isso ocorre porque, segundo a filósofa Lilia Schwatecz, a sociedade é vivente de uma política de eufemismos, isto é, representantes políticos que tendem a caracterizar os problemas sociais, por mais graves e amplos que sejam, como irrelevantes. Nesse mesmo viés, ao analisar o contexto brasileiro de insegurança alimentar, é percebido que essa incúria do Estado gera lacunas no bem-estar popular, uma vez que ela se manifesta em desafios aos cidadãos _ em especial os marginalizados, como pobres e negros _, dos quais a falta de apoio à agricultura familiar, os altos preços comerciais e a má distribuição alimentar são exemplos. Dessa forma, é evidenciada a necessidade de uma intervenção em combate à perpetuação desse caráter negligente.
Por conseguinte desse cenário eufemista exposto, o exercício de uma vida plena, sob seus direitos inalienáveis, é restrito das vítimas dessa questão alimentícia, limitando-o à teoria. Tal fato decorre de que, ainda que garantido na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, o princípio da isonomia, que defende a igualdade de todos diante da lei e a obrigação do cumprimento de suas necessidades comuns, não é efetivamente aplicado na prática. Essa inconstitucionalidade é explicada a exemplo de que, por serem privados de um hábito imprescindível para o bom funcionamento do corpo e mente _ a alimentação adequada _, os afetados sofrem com uma deficitária capacidade cognitiva e uma frágil higidez. Nesse sentido, ao comprometer diretamente pilares essenciais na vida cidadã, por exemplo, o acadêmico e o laboral, urgem-se medidas visando superar a problemática.
Portanto, o Ministério Público e o da Economia, órgãos responsabilizados capazes de agir contra dificuldades que envolvam a população e a questão financeira, devem desenvolver um programa de disponibilização de cestas básicas, com base na demanda dos esfomeados. O projeto será realizado por meio da verba disponibilizada pelo agente para montagem desse benefício, a fim de cumprir praticamente a lei máxima nacional, criando cidadãos "menos bichos", ou seja, distantes do que visto por Bandeira.
Diante desse panorama, é válido ressaltar o posicionamento governamental indiligente como o principal propulsor do impasse. Isso ocorre porque, segundo a filósofa Lilia Schwatecz, a sociedade é vivente de uma política de eufemismos, isto é, representantes políticos que tendem a caracterizar os problemas sociais, por mais graves e amplos que sejam, como irrelevantes. Nesse mesmo viés, ao analisar o contexto brasileiro de insegurança alimentar, é percebido que essa incúria do Estado gera lacunas no bem-estar popular, uma vez que ela se manifesta em desafios aos cidadãos _ em especial os marginalizados, como pobres e negros _, dos quais a falta de apoio à agricultura familiar, os altos preços comerciais e a má distribuição alimentar são exemplos. Dessa forma, é evidenciada a necessidade de uma intervenção em combate à perpetuação desse caráter negligente.
Por conseguinte desse cenário eufemista exposto, o exercício de uma vida plena, sob seus direitos inalienáveis, é restrito das vítimas dessa questão alimentícia, limitando-o à teoria. Tal fato decorre de que, ainda que garantido na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, o princípio da isonomia, que defende a igualdade de todos diante da lei e a obrigação do cumprimento de suas necessidades comuns, não é efetivamente aplicado na prática. Essa inconstitucionalidade é explicada a exemplo de que, por serem privados de um hábito imprescindível para o bom funcionamento do corpo e mente _ a alimentação adequada _, os afetados sofrem com uma deficitária capacidade cognitiva e uma frágil higidez. Nesse sentido, ao comprometer diretamente pilares essenciais na vida cidadã, por exemplo, o acadêmico e o laboral, urgem-se medidas visando superar a problemática.
Portanto, o Ministério Público e o da Economia, órgãos responsabilizados capazes de agir contra dificuldades que envolvam a população e a questão financeira, devem desenvolver um programa de disponibilização de cestas básicas, com base na demanda dos esfomeados. O projeto será realizado por meio da verba disponibilizada pelo agente para montagem desse benefício, a fim de cumprir praticamente a lei máxima nacional, criando cidadãos "menos bichos", ou seja, distantes do que visto por Bandeira.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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